A Avenida Calouste Gulbenkian, que liga a ‘rotunda da cadeia’ à ‘rotunda do hospital’ vai sofrer alterações, anunciou a autarquia farense, sendo que a principal diferença passará pela instalação de semáforos de controlo de velocidade por detecção microondas.
Trata-se da introdução de meios de limitação da velocidade automóvel a 50 quilómetros por hora naquele que é o mais importante eixo rodoviário da cidade (em conjunto com a Avenida Júlio F. de Almeida Carrapato, que liga a ‘rotunda do hospital’ à zona do Bom João).
A Avenida Calouste Gulbenkian passará assim a contar com três sistemas semafóricos de controlo de velocidade ao longo dos seus 1,5 quilómetros de extensão, designadamente nas zonas de entroncamento com a Estrada da Senhora da Saúde, Avenida Heróis da Pátria e Hospital de Faro.
A autarquia anunciou também a colocação de passadeiras nestas zonas do trajecto, uma vez que, a avenida apenas tem neste momento atravessamento para peões em passadeiras na zona da ‘rotunda da cadeia’, do cruzamento com a Estrada de São Brás e na ‘rotunda do hospital’.
Recorde-se que na zona do cruzamento com a Estrada da Senhora da Saúde esta via tem instalada uma ponte aérea para peões pouco utilizada em grande parte devido à forte inclinação das escadas de acesso à mesma. Sublinhe-se que há anos foi colocado piso de atravessamento no separador central neste local, exactamente a meio do cruzamento, mas desprovido das necessárias passadeiras na via.
O mesmo se passa na zona do cruzamento com a Rua Cidade de Bolama, que dá acesso às urgências do Hospital de Faro, local onde o atravessamento de peões é constante sem que ali existam quaisquer passadeiras.
A obra terá um encargo de cerca de cerca de 54 mil euros e, salvo alteração do plano apresentado, deixará de fora a reconversão – tão necessária – das faixas de inversão de marcha, junto à Rua Cidade de Bolama e junto à Estrada da Senhora da Saúde, em faixas de dupla via, o que facilitaria sobre maneira as manobras de inversão do sentido de marcha aos condutores com simples alterações.
Muito embora a informação da autarquia não o refira de forma expressa esta operação é o resultado natural da necessidade de dar a esta via, depois da Variante Norte ter retirado da mesma o tráfego de atravessamento da EN 125, um perfil mais urbano e pois menos apostado na velocidade do tráfego e mais na segurança dos peões.