A candidata presidencial e militante do PS Ana Gomes considerou hoje que a sua candidatura ficará “mais forte com os apoios de todos os socialistas que nela se reconhecerem”, depois do Conselho Nacional do partido a ter saudado.
“Esta candidatura será mais forte com os apoios de todos os socialistas que nela se reconhecerem”, pode ler-se numa nota enviada à agência Lusa por parte de Ana Gomes, pouco depois do Conselho Nacional do PS ter feito uma “avaliação positiva” do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e saudado a candidatura da militante socialista.
Na mesma nota, a diplomata e antiga eurodeputada reconhece que “muitas e muitos socialistas aguardavam a decisão dos órgãos do PS hoje tomada, para expressar a sua posição sobre as próximas eleições presidenciais”.
“Recebo e receberei, com alegria e sentido de responsabilidade pela confiança depositada, o apoio de todas e todos que se revejam na Candidatura de convergência progressista à Presidência da República que apresentei aos portugueses em 10 de setembro”, pode ainda ler-se na nota.
A Comissão Nacional do PS aprovou hoje uma moção sobre as eleições presidenciais, na qual refere expressamente a “avaliação positiva” do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e se saúda a candidatura da socialista Ana Gomes.
Segundo o secretário-geral do PS, António Costa, a Comissão Nacional do seu partido aprovou esta moção de orientação política para as eleições presidenciais com “apenas duas abstenções e cinco votos contra”.
“O PS faz uma avaliação positiva do atual mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. Valoriza o entendimento que tem praticado da função presidencial, a proximidade com os portugueses, a solidariedade institucional com os demais órgãos de soberania, a ação na Europa e no mundo em prol dos interesses de Portugal”, lê-se na moção que partiu do Secretariado Nacional do PS.
Numa clara exclusão do líder do Chega, André Ventura, o PS entende que “são de saudar as candidaturas presidenciais já apresentadas que defendem a Constituição e querem consolidar e reforçar o regime democrático”.
Destas candidaturas, a Comissão Nacional do PS considera que deve ser destacada, “naturalmente, a candidatura de Ana Gomes, distinta militante socialista”.
“As candidaturas presidenciais do campo democrático, na sua diversidade, proporcionarão seguramente um debate político plural, que contribuirá para afirmar a vitalidade e maturidade da democracia portuguesa, e a derrota clara da candidatura da extrema direita xenófoba”, acrescenta-se.