O presidente do Conselho de Administração da Portway disse esta quarta-feira que a empresa de ‘handling’ (assistência nos aeroportos) espera readmitir os trabalhadores afectados pelo despedimento colectivo dentro de quatro a cinco anos quando recuperar os actuais níveis de actividade.
Jorge Ponce de Leão, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social, no âmbito de um processo de despedimento colectivo que afecta 257 trabalhadores, garantiu que a Portway tem “a expectativa” de recuperar a actividade que tinha, antes de rescindir o contrato de prestação de serviços com a companhia aérea Ryanair, “em quatro a cinco anos” e voltar a admitir os funcionários.
O responsável da Portway salientou ainda que os trabalhadores não deverão sentir grandes alterações no seu rendimento disponível durante este período, já que poderão acumular parte da indemnização, com a possibilidade de trabalharem para a Ryanair – que vai passar a fazer ‘self-handling – ou de serem usados em contratos temporários , atendendo aos picos de atividade dos aeroportos.
No mês de Agosto, a Portway tem 4,5 vezes mais actividade do que em Janeiro, exemplificou.
O presidente da Portway adiantou ainda que o critério para o despedimento não foi a antiguidade dos trabalhadores, e sim os que auferiam salários mais elevados, pelo que irá pagar um montante de indemnizações 15 vezes mais elevado.
(Agência Lusa)