Portugal ultrapassou hoje os 4.000 casos diários de infeção com o novo coronavírus, registando 4.224 novos casos, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), que contabiliza também 33 mortos associados à doença covid-19.
De acordo com o boletim hoje divulgado, Portugal contabiliza um total de 132.616 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.428 óbitos.
O valor de hoje é mais elevado desde o inicio da pandemia tendo o número de infeções diárias registado um crescimento exponencial nas últimas semanas.
A 08 de outubro o país ultrapassou a barreira das 1.000 infeções diárias, atingindo 1.278 casos, um valor apenas registado a 10 de abril quando foram notificados 1.516 novos casos.
Desde 08 de outubro os números foram sempre em crescendo, ultrapassando pela primeira vez as duas mil infeções a 14 de outubro com o registo de 2.072 casos.
A barreira dos três mil casos diários foi ultrapassada a 22 de outubro com a notificação de 3.270 novas infeções.
Na quarta-feira, dia 28, Portugal chegou aos 3.960 novos casos diários e hoje atingiu o maior valor de sempre.
Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.834 pessoas, mais 40 do que na quarta-feira, das quais 269 (mais sete) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 33 mortes registadas, 16 ocorreram na região Norte, 12 em Lisboa e Vale do Tejo e cinco na região Centro.
As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 64.426 pessoas, mais 1.969 nas últimas 24 horas.
A DGS revela ainda que estão ativos 54.486 casos, mais 2.490.
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados 1.701 casos, totalizando 75.702 desde o início da pandemia.
Algarve com 63 novos infetados regista o recorde diário em termos de novos casos por uma margem de nove infetados face ao anterior máximo
NORTE COM 58,6% DOS NOVOS CASOS
O Norte tem claro destaque na análise regional dos novos casos: 2474 casos, ou 58,57% do total nacional. É o pior dia sempre, com mais 262 casos registados do que o anterior máximo, no sábado (2212).
Porém, também o Algarve (63) regista um recordes em termos de novos casos, por uma margem de nove infetados face ao anterior máximo. A região do Algarve soma hoje 2.642 casos e 25 mortos.
Na região Centro registaram-se 524 novos casos, contabilizando 11.401 desde o inicio da pandemia e 309 mortos.
No Alentejo foram registados 50 novos casos de infeção, totalizando 2.608 com um total de 43 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais cinco casos nas últimas 24 horas, somando 358 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou seis novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 431 infeções, sem registo de óbitos por covid-19 até hoje.
O valor mais alto desde o início da pandemia: há mais 40 camas ocupadas nos hospitais do país, o que representa um aumento de 2.53% face à véspera, elevando para um total de 1.834 hospitalizados
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 60.271 homens e 72.345 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.242 eram homens e 1.186 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Às segundas-feiras o boletim divulga o número de casos por concelhos, sendo o de Lisboa o que continua a apresentar mais infeções (9.202), seguido de Sintra (7.454), Loures (4.641) e Amadora (3.722).
O concelho do Porto regista 3.508 infeções por SARS-CoV-2, Vila Nova de Gaia 3.246, Cascais com 3.054, Odivelas 2.888, Oeiras 2.334, Matosinhos 2.426, Vila Franca de Xira 2.185, Guimarães 2.168 e Braga com 2.049, precisa o relatório da situação epidemiológica.
Em Almada foram detetados 1.928 casos, em Paços de Ferreira 1.845, Seixal 1.782, Gondomar 1.740, Maia 1.648, Valongo 1.352, Lousada 1.253 e Paredes com 1.032
Os restantes concelhos que constam da lista do relatório registam valores abaixo dos mil casos.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Todos os concelhos algarvios têm casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 2242 (DGS apresenta hoje 2.642), com 28 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 25).
À data de domingo, dia 18, a região do Algarve apresentava 796 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1420 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 159 (20% do total),
LOULÉ com 110 (14%),
LAGOS e PORTIMÃO com 93 cada (12%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são apenas dois: Aljezur e Monchique com 2 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Irão com novo recorde com mais de 8.000 infetados em 24 horas
O Irão atingiu um novo recorde de casos do novo coronavírus num único dia, bastante mais elevado que o anterior, com 8.293 pessoas infetadas nas últimas 24 horas, segundo os dados oficiais divulgados hoje.
O anterior recorde de contágios diários era de terça-feira, quando foram contadas 6.968 pessoas contagiadas num dia.
O Ministério da Saúde indicou também que nas últimas 24 horas morreram 399 pessoas devido à covid-19, fazendo aumentar o balanço desde o início da pandemia para os 34.113 mortos.
Em mais de oito meses de pandemia, foram registadas 596.941 infeções no Irão, que enfrenta desde setembro um aumento do número de casos e de mortes.
O presidente Hassan Rohani apelou a 19 de outubro à intensificação dos testes de despiste para interromper a cadeia de transmissão do vírus no Irão, de longe o país mais afetado no Médio Oriente.
Pelo menos 1,175 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.175.992 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 44.561.260 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Até hoje, pelo menos 29.949.000 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na quarta-feira, registaram-se 6.979 mortes e 479.389 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (1000), Índia (517) e o Brasil (510).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 227.701 mortes e 8.859.300 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda 3.518.300 de casos declarados curados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 158.456 mortes e 5.468.270 casos, Índia com 120.527 mortes (8.040.203 casos), México com 90.309 mortes (906.863 casos) e Reino Unido Unidos com 45.675 mortes (942.275 casos).
O Peru é por seu lado o país com o maior número de mortos em relação à população, com 104 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (96), Espanha (76) e Brasil (75).
A China continental (sem Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.915 casos (47 de quarta-feira para hoje), dos quais 4.634 foram mortais e 80.943 declarados curados.
Por regiões do mundo, a América Latina e o Caribe tiveram um total de 397.054 mortes para 11.127.158 casos, a Europa 270.927 mortes (9.672.097 casos), os Estados Unidos e Canadá 237.733 mortes (9.084.886 casos), a Ásia 168.592 mortes (10.387.612 casos), o Médio Oriente 58.516 mortes (2.504.992 casos), a África 42.149 mortes (1.750.186 casos) e a Oceânia 1.021 mortes (34.332 casos).
Surto em lar no Cadaval sobe para 42 infetados
O surto por covid-19 no lar de Alguber, no concelho do Cadaval, registou um aumento de 32 para 42 infetados, informou hoje aquele município do distrito de Lisboa.
Em comunicado, a autarquia esclarece que surgiram mais oito utentes e duas funcionários infetados.
Há uma semana, todos os utentes e funcionários da estrutura residencial para pessoas idosas foram testados e os testes deram resultado positivo em 32 casos, dos quais 23 relativos a utentes e nove referentes a funcionários.
Baseando-se na investigação das autoridades de saúde, o presidente da câmara, José Bernardo Nunes, explicou que o surto foi causado por uma festa de aniversário: quatro jovens foram contagiados e infetaram familiares, alguns dos quais trabalham no lar.
Além dos casos positivos no equipamento social, existem três casos de infeção na localidade relacionados com este surto e o autarca admitiu que possam surgir mais, tendo em conta o número de pessoas que se encontram em vigilância.
Desde o início da pandemia, o Cadaval, no distrito de Lisboa, contabiliza 121 casos confirmados, dos quais 58 estão ativos, 61 recuperaram e dois morreram, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo município.
Atividade turística não recupera em setembro com menos 52,2% de hóspedes
A atividade turística não recuperou em setembro, tendo registado 1,4 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas de 52,2% e 53,4%, respetivamente, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo INE.
Segundo a Estimativa rápida da atividade turística em setembro de 2020, do Instituto Nacional de Estatística (INE), “o setor do alojamento turístico deverá ter registado 1,4 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas, o que corresponde a variações de -52,2% e -53,4%, respetivamente”, depois de em agosto as quedas terem sido de 3,2% e 47,1%, pela mesma ordem.
Estima-se também que as dormidas de residentes tenham diminuído 8,5% (queda de 2,1% em agosto) e que as de não residentes tenham caído 71,9% (queda de 72,0% no mês anterior).
Em setembro, 24,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (21,2% em agosto).
Quanto às dormidas de residentes, o INE estima que tenham diminuído 8,5%, depois de uma queda de 2,1% em agosto, fixando-se em dois milhões, o que representa 57,2% do total.
Já as dormidas de não residentes terão decrescido 71,9% (-72,0% no mês anterior), situando-se em 1,5 milhões.
Os hóspedes residentes terão sido 890,3 mil, o que se traduz numa queda de 15,1% (menos 4,6% em agosto) e os hóspedes não residentes terão atingido um total de 492,7 mil, recuando 73,3% (menos 70,1% no mês anterior).
O Alentejo terá continuado a apresentar a menor diminuição no número de dormidas, com uma descida de 19,9% (-15,3% no mês anterior).
O INE destaca, ainda, os crescimentos das dormidas de residentes no Algarve (+10,3%) e Alentejo (+5,2%).
A autoridade estatística sublinha que a fonte utilizada para o estudo foi o Inquérito à Permanência de Hóspedes na Hotelaria e outros Alojamentos e que os resultados apresentados poderão ser revistos, uma vez que a informação primária ainda não foi totalmente recolhida.
PCP evita falar de recolher obrigatório e alerta para respeito dos direitos
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, evitou hoje tomar uma posição sobre um eventual recolher obrigatório, e avisou que se deve “conjugar o combate à covid-19” com o “respeito pelos direitos, liberdades e garantias”.
Na véspera de ser recebido por António Costa, para preparar o conselho de ministros que vai preparar novas medidas de combate à pandemia, Jerónimo de Sousa afirmou não querer pronunciar-se sem saber quais “são as questões que o Governo e o primeiro-ministro vão colocar”, e deixou um alerta.
“É claramente possível conjugar o combate à covid 19 com o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, afirmou o líder comunista, depois de participar numa tribunal pública sobre o combate à pandemia e o Serviço Nacional de Saúde (SNS), em que se exigiu mais investimento nesta área.
Jerónimo de Sousa lembrou que, na decisão quanto à obrigatoriedade do uso de máscara na rua, o PCP absteve-se por preocupações também quanto a direitos dos cidadãos.
“Abstivemo-nos porque temos uma preocupação: as soluções encontradas dão um poder de discricionariedade, designadamente às forças de segurança, que podem colidir com esse princípio fundamental desses direitos e liberdades”, afirmou.
E alertou que para a possibilidade de virem a existir “condições que acabarão por dar em conflito com muitos portugueses”.
O primeiro-ministro marcou com os partidos reuniões na sexta-feira e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas “ações imediatas” para o controlo da pandemia da covid-19 em Portugal.
Fonte do Governo disse à agência Lusa que, perante a evolução da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a ministra da Saúde, Marta Temido, e a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, estão já a ouvir um conjunto de epidemiologistas.
Além das reuniões com os partidos com representação parlamentar e do Conselho de Ministros extraordinário, o ministro Estado da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, está a ouvir parceiros sociais.
Ainda no âmbito do combate à covid-19, o primeiro-ministro participará hoje, ao fim do dia, num Conselho Europeu extraordinário, por videoconferência para procurar resposta coordenada a nível europeu.
Fafe declara estado de emergência devido à “rapidez” da propagação do coronavírus
O concelho de Fafe está em estado de emergência municipal devido à “evolução grande” do número de infetados com o novo coronavírus e à “rapidez” da propagação, anunciou o presidente da Câmara.
Em vídeo publicado nas redes sociais daquele município do distrito de Braga, o autarca Raul Cunha referiu que o concelho registou um aumento de 195 casos nos últimos sete dias, ascendendo agora a 567 o número de casos acumulados desde o início da pandemia.
Segundo Raul Cunha, Fafe está em 20.º lugar na lista dos municípios da região Norte com maior taxa de progressão da covid-19.
“Nunca tivemos, desde o início da pandemia, uma situação como a que estamos a viver”, sublinhou.
Na quarta-feira, a Comissão Municipal de Proteção Civil reuniu e decidiu declarar o estado municipal de emergência.
Decorrente desta nova realidade, os cemitérios do concelho já não vão abrir nos dias no fim de semana e na segunda-feira, ao contrário do que estava inicialmente previsto.
Raul Cunha disse que é necessário impedir a aglomeração de pessoas, considerando que este tem sido o principal fator de contágio.
Por isso, acrescentou, haverá aumento da fiscalização policial nas ruas.
A partir de agora, a Comissão Municipal de Proteção Civil começará a estar em “contacto permanente” para avaliar a evolução da situação e tomar, “com tranquilidade e rigor, as medidas que se vierem a revelar necessárias”.
“Sem nenhum alarmismo, mas com prudência”, acentuou.
Japão ultrapassou os 100.000 casos e regista 1.755 mortos
O Japão ultrapassou hoje os 100.000 casos de contágio do novo coronavírus e regista 1.755 mortes, segundo dados avançados pela estação de televisão pública nipónica NHK.
Os dados, antecipados hoje de manhã pela estação de televisão, indicam que o número total de infetados pelo vírus SARS-CoV-2 chegou a 100.180.
Esse número inclui os 712 infetados no navio de cruzeiro Diamond Princess, que chegou ao porto de Yokohama em fevereiro passado com mais de 3.000 pessoas a bordo.
O Japão, que tem cerca de 120 milhões de habitantes, registou o primeiro caso de coronavírus em 16 de janeiro, um cidadão chinês residente no país que havia visitado Wuhan.
Dos mais de 100.000 casos registados no Japão, 30.677 estão concentrados em Tóquio e 12.348 em Osaka, sul da capital.
O Japão registou o maior impacto da pandemia no início de abril, levando o governo a declarar em 07 de abril um estado de alerta que vigorou até 25 de maio.
Este alerta não implicou confinamento da população, embora tenham sido implementadas muitas restrições à abertura de lojas, restaurantes, bares e parques públicos, bem como o cancelamento de eventos em massa.
Uma segunda onda foi registada em julho, com incidência especial em agosto, embora o número diário de infetados tenha estabilizado nas últimas semanas.
Uso obrigatório de máscara nas escolas em França estendido às crianças de 6 anos
O uso de máscara na escola em França será estendido na próxima semana às crianças a partir dos seis anos, anunciou hoje o primeiro-ministro francês, Jean Castex, um dia após o anúncio de novo confinamento no país.
“A partir do início desta segunda-feira, o protocolo de saúde vai ser adaptado e reforçado de forma a garantir a proteção de todas as crianças, professores, pais de alunos, de acordo com o parecer que nos foi enviado (quarta-feira) pelo Conselho Superior de Saúde Pública “, acrescentou o chefe de governo.
Jean Castex, que falava na Assembleia Nacional, na abertura do debate sobre o confinamento, que foi novamente decretado em França, disse que o Governo tinha antecipado a segunda vaga da epidemia, mas sublinhou: “nenhum país previra que se acelerasse tão repentina e brutalmente”.
“Continuei a pedir vigilância. Alguns que nos dizem hoje que deveríamos ter agido, e mais fortemente, ou que não estávamos a fazer o suficiente, alegaram na época que estávamos a fazer demais”, afirmou.
Para a atividade profissional, “a utilização do teletrabalho deve ser o mais massiva possível”, afirmou ainda Jean Castex, especificando que, “no setor privado, todas as funções que podem ser desempanhadas em teletrabalho devem ser realizadas cinco dias por semana”.
“Devemos continuar a trabalhar, tanto quanto possível, é claro em condições sanitárias protetoras e, ao mesmo tempo, travando a circulação viral”, porque “o desemprego e a pobreza também podem matar”, continuou.
Serão encerradas empresas de eventos e “setores do cinema e artes cénicas”, indicou também.
Mas, de acordo com o porta-voz do governo Gabriel Attal, os parques e jardins públicos, assim como os mercados, devem permanecer abertos.
A França anunciou na quarta-feira um novo confinamento à escala nacional para tentar travar a propagação do novo coronavírus, juntando-se assim à Irlanda e ao País de Gales, os únicos na Europa que avançaram, até à data, com esta medida.
O novo confinamento, que vigorará pelo menos até 01 de dezembro, começará sexta-feira, mas as escolas permanecerão, para já, abertas.
As novas medidas em França preveem o encerramento de bares e restaurantes durante o período do novo confinamento.
África com mais 360 mortes e 11.836 infeções nas últimas 24 horas
O número de mortes em África devido à covid-19 foi nas últimas 24 horas de 360, totalizando agora 42.151, enquanto as infeções subiram para 1.748.335, mais 11.836, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se 7.216 recuperados, num total de 1.430.558.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 798.239 infetados e 20.564 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 719.714 casos e 19.111 óbitos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 492.634 pessoas infetadas e 13.822 mortos e na África Oriental há 208.773 infetados e 3.882 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 188.581, com 2.749 vítimas mortais, e a África Central regista 60.108 casos e 1.134 óbitos, o mesmo número de há 48 horas.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.234 mortos e 107.030 infetados, e Marrocos contabiliza 3.506 vítimas mortais e 207.718 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 57.026 infeções e 1.941 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 94.820 casos de infeção e 1.451 vítimas mortais, e a Nigéria, com 62.371 infetados e 1.139 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 275 óbitos e 10.074 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.548 casos), Moçambique (91 mortos e 12.415 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.083 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 941 casos).