O extremo brasileiro Júlio César, reforço do Portimonense para a época 2020/21, recordou a experiência na Chapecoense, na sequência da queda de um avião que transportava uma delegação do clube brasileiro, na Colômbia, em 2016, provocando a morte de 71 pessoas.
“Havia um clima muito pesado na cidade. As pessoas sentiam muito dentro do clube. Foi uma responsabilidade enorme para os jogadores que chegaram, para honrar o clube e todos os que morreram. Foi uma experiência marcante”, lembrou.
O avançado considerou ainda que a chegada à equipa da I Liga de futebol permite-lhe cumprir um sonho de carreira.
“É um sonho poder jogar na Europa. Foi a primeira oportunidade de sair do Brasil e vir para um clube europeu. A primeira impressão é a melhor possível: todos me receberam bem, encontrei uma estrutura excelente e estou muito feliz”, disse o futebolista, à margem do treino realizado hoje.
Júlio César, 26 anos, ex-Atlético Goianiense, apresentou-se aos adeptos do emblema de Portimão como um extremo rápido e desequilibrador, que gosta de servir os seus companheiros.
“Sou extremo. Não tenho preferência pelo lado, tanto posso jogar à direita como à esquerda. Gosto de ir para cima dos defesas e servir os meus companheiros. Venho para ajudar, para somar e ser mais um a fazer a diferença”, garantiu.
Júlio César não compete desde março, antes da paragem dos campeonatos devido à pandemia de covid-19, e conta recuperar os seus índices físicos até ao arranque da I Liga.
“Quero aproveitar os próximos jogos particulares para me preparar. Quero dar o meu melhor e chegar à forma ideal no começo da I Liga”, concluiu.
Na primeira jornada, o Portimonense recebe o Paços de Ferreira, em jogo marcado para 21 de setembro, às 19:45.
RELACIONADO:
Júlio César no Portimonense para cumprir o sonho de jogar na Europa