Durante três dias, o festival vai transformar a cidade na capital da percussão ao apresentar uma mostra do mundo eclético desta expressão musical, através de uma programação diversificada que inclui concertos, desfiles, oficinas e masterclasses, desde a música tradicional à contemporânea e à clássica, passando pelo jazz, com dois concertos agendados para o TEMPO – Teatro Municipal de Portimão e um outro a realizar no Auditório Municipal de Portimão.
Caberá ao João Guimarães Grupo abrir o DPP 2021 na sexta-feira, no espetáculo marcado para o TEMPO a partir das 19:00. Na ocasião vão atuar João Guimarães (saxofone), Eduardo Cardinho (vibrafone), Francisco Brito (contrabaixo), e Márcos Cavaleiro (bateria), que interpretarão o seu mais recente trabalho, intitulado “UM”, numa noite dedicada ao jazz.
No dia seguinte, também pelas 19:00, o duo Isabel Vaz (violoncelo) e Vasco Dantas (piano) sobe ao palco do grande auditório do TEMPO, numa fusão artística única de dois conceituados artistas musicais da atualidade nacional que, com a participação especial de Vasco Ramalho na marimba, embarcam numa cativante viagem sonora pelas obras de Joly Braga Santos e R. Aaron Walters, com paragem obrigatória nas “4 Cidades” do compositor turco Fazil Say – precisamente nove anos depois da estreia original desta obra.
O último dia do DPP 2021, 27 de junho, será dedicado à música contemporânea para percussão e decorrerá no auditório do Museu de Portimão. O programa, a iniciar às 17:00, estreia a encomenda do festival feita a João Pedro Oliveira, que a intitulou “In the House of the Glass King (2021)” e que foi escrita para Vasco Ramalho (marimba) e Nuno Aroso (vibrafone), acompanhados pelo Algarve Grupo de Percussão Contemporânea.
No mesmo dia, às 15:00, o ‘foyer’ exterior do Museu de Portimão será palco de uma homenagem à cidade e às suas gentes por Vasco Ramalho, que explica a propósito: “Não sou natural de Portimão, mas aqui escolhi viver, nestes fluxos migratórios que caracterizam a nossa sociedade,” A obra musical em causa foi feita para marimba e “sardinhofone”, idealizado e construído pelo portuense Flávio Monteiro, que dará vida a antigas latas de sardinha, transformando-as em instrumento musical.
De referir que a Black Box do TEMPO recebe masterclasses de bateria (sexta-feira, com Marcos Cavaleiro) e de vibrafone (sábado, com Eduardo Cardinho), ao passo que o auditório do Museu de Portimão acolhe uma masterclass de marimba (domingo, com Nuno Aroso). Na tarde de sábado, será a vez de uma oficina de percussão africana, com Sérgio Almeida, decorrer no Jardim 1º de Dezembro.
Além disso, haverá animação pelas ruas de Portimão e de Alvor sexta e sábado, com desfiles dos Bomboémia – Grupo de Percussão da Universidade do Minho. Já na tarde de sábado o Café Concerto do TEMPO recebe os artistas locais que queiram atuar na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, possibilitando uma conversa com o seu programador, Álvaro Santos, diretor artístico convidado nesta primeira edição do Dias da Percussão Portimão 2021. Para o efeito, os interessados devem proceder à respetiva inscrição em [email protected] e https://dpportimao.bol.pt/, onde poderão solicitar informações complementares.
O festival Dias da Percussão Portimão 2021 é um projeto d’O Corvo e a Raposa Associação Cultural, que conta com o Município de Portimão enquanto parceiro estratégico e tem o cofinanciamento da Direção-Geral das Artes.