Foi apresentada, votada e aprovada por unanimidade, por todos os membros dos partidos com assento na Assembleia Municipal de Portimão, o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) para o decénio 2020-2029/30.
O evento aconteceu na passada terça-feira, 30 de junho, sob a divisa #portimaosemfogosdependedetodos.
Esta foi uma estratégia robusta e ambiciosa que contou com o envolvimento das entidades que concorrem para a prevenção e o combate aos incêndios rurais no concelho.
Embora a Comissão Municipal de Defesa da Floresta de Portimão tenha aprovado, igualmente por unanimidade, a 30 de abril, o Plano Operacional Municipal (POM), com este plano decenal fica materializada e assumida a estratégia do município para os próximos anos.
O objetivo deste instrumento é ainda planear e operacionalizar, ao nível local, uma estratégia que acompanha as metas e os objetivos nacionais no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI), impondo outros, de âmbito municipal,que asseguram maior resiliência nas áreas mais vulneráveis à ocorrência e desenvolvimento de eventuais incêndios.
Este novo plano reflete ainda um diagnóstico atualizado que serve de base a uma planificação de ação que se pretende eficaz e de apoio à decisão para quem tem a responsabilidade de prevenir e/ou combater os incêndios no território municipal. É composto por três cadernos, um de diagnóstico, um plano de ação e o já conhecido Plano Operacional Municipal (este último caderno será revisto e adaptado anualmente à realidade do concelho).
O PMDFCI inclui um cronograma de intervenções que tem por base o trabalho realizado nos últimos anos, tanto dos recursos existentes, como dos comportamentos de risco e o planeamento de ações que suportam esta estratégia municipal, definindo metas, indicadores, responsáveis e a respetiva estimativa orçamental.
Este plano foi elaborado pelo Gabinete Técnico Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil e mereceu parecer favorável da Comissão Municipal de Defesa da Floresta e um parecer vinculativo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), tendo sido aprovado em uníssono pelo executivo da Câmara Municipal e por todos os membros da Assembleia Municipal, após um período de consulta pública.