As lotas do Algarve foram as que registaram um maior crescimento a nível nacional, sob gestão da Docapesca, revelou hoje a empresa.
A quantidade de pescado passou de 11,9 para 20,5 mil toneladas (mais 71,8%) e o valor das vendas evoluiu de 46,1 para 53,1 milhões de euros (mais 15,1%).
Quanto ao valor das vendas de pescado, destaca-se Vila Real de Santo António, com 14 milhões de euros (+7,6%), Portimão, com 9 milhões de euros (+26,6%), Quarteira, com 8,9 milhões de euros (+26,2%) e Olhão, com 8,2 milhões de euros (+29,4%).
Surgem a seguir Sagres (5,1 milhões, variação de 0%), Lagos (2,4 milhões, +21,3%), Fuzeta (2,3 milhões, +12%), Santa Luzia (2,2 milhões, +22,8%) e Albufeira (987 mil euros, -18,3%).
Relativamente à quantidade de pescado transacionado, Quarteira atingiu as 6,6 mil toneladas (+147,3%), Portimão 5,1 mil toneladas (+77,6%), Olhão 4,7 mil toneladas (+63,8%), Sagres 1,3 mil toneladas (+10,2%), Vila Real de Santo António 1,3 mil toneladas (+11,1%).
Embora com menos quantidade transacionada, sublinha-se ainda o crescimento de Lagos (+57,5%), de Santa Luzia (+42,2%) e de Fuzeta (+24,2%).
Pescado transacionado em lota atinge “valor histórico”
O valor do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental atingiu o valor histórico de 212,3 milhões de euros em 2019, o que representa um crescimento de 3,3% em comparação com os 205,5 milhões do ano transato.
O pescado transacionado atingiu assim o valor mais elevado desde que existem registos estatísticos sistematizados.
A quantidade de pescado transacionado também passa de 99,7 mil toneladas em 2018 para 112,6 mil toneladas, correspondendo a um aumento de 12,7%.
A nível nacional, as espécies mais relevantes em valor de vendas foram o polvo-vulgar, a sardinha, o carapau, o biqueirão e a cavala, refere a Docapesca.
O ano de 2019 ficou ainda marcado pela extensão da certificação do sistema de gestão da segurança alimentar às lotas de Viana do Castelo, Aveiro e Vila Real de Santo António, totalizando sete estabelecimentos certificados.
Este processo irá ser reforçado com vista à certificação de um total de 10 lotas em 2020, prevê a empresa.
A Docapesca tem a seu cargo, no continente, o serviço da primeira venda de pescado e o apoio ao setor da pesca e respetivos portos, dispondo de 22 lotas e 37 postos.