João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, dedicou o passado dia 22 de setembro à região do Algarve, onde aproveitou para realizar diversos contactos.
Avança em comunicado o partido político que “a jornada começou ainda antes das oito horas junto dos trabalhadores da ALGAR – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos SA, na estação de transferência de Faro/Loulé/Olhão localizada no Parque das Cidades, onde em dezenas de contactos foi transmitida a solidariedade do PCP à luta dos trabalhadores da empresa (verificou-se uma greve a 7 e 8 de Setembro) numa justa exigência de aumento dos salários e subsídios de refeição, pela atribuição (criação) de subsídio de risco e pela reposição dos valores do trabalho suplementar pagos em 2012, entre outras reivindicações, relativas às categorias profissionais, tabela salarial e progressão na carreira”.
O deputado desenvolveu um conjunto de contactos no comércio local apresentando as preocupações e propostas do partido para este setor, composto maioritariamente por micro e pequenas empresas.
Em Tavira, com a Associação de Andebol do Algarve, permitiu a recolha de importantes elementos sobre a prática desta modalidade desportiva na região e particularmente sobre os problemas e dificuldades sentidas por clubes e atletas, “num período onde os constrangimentos associados ao contexto da epidemia põem em causa, ou mesmo inviabilizam, a prática de diversas modalidade, condicionando toda a dinâmica do associativismo desportivo”, refere o PCP.
A jornada terminou junto ao Hotel INATEL em Albufeira, num encontro com trabalhadores desta unidade hoteleira que, tal como a maioria dos trabalhadores do sector na região, sentem a instabilidade e insegurança nos seus locais de trabalho.
“Os impactos da epidemia no Algarve, o aproveitamento que dela têm feito os grupos económicos e financeiros, as orientações e ausência de medidas por parte do Governo, estão a provocar um rápido agravamento da situação económica e social e que, passado o verão, deixará marcas muito profundas no plano do desemprego e dos direitos dos trabalhadores, na situação de milhares de micro e pequenas empresas, no aumento da pobreza”, conclui o partido político.
Deste modo, para o PCP, continuam a ser necessárias medidas urgentes para responder aos impactos da pandemia quer no plano social, quer no plano económico.