A peça “As Cidades Invisíveis. Um certo número de objectos desloca-se num certo espaço” sobe ao palco do Cine-Teatro Louletano na próxima terça-feira, dia 12, numa co-produção com o Maria Matos Teatro Municipal e a Má-Criação.
A partir da consagrada obra “As Cidades Invisíveis”, do escritor Ítalo Calvino, o dramaturgo e director artístico Alex Cassal “traz-nos a história de três viajantes que flutuam no meio do Mediterrâneo. Enquanto se deixam levar pelas correntes rumo a um destino que ainda não conhecem, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Ítalo Calvino nesse livro incontornável. São cidades com nomes de mulheres, como se as cidades também fossem pessoas. Pessoas que são atraentes ou estranhas, velhas ou recém-nascidas, tranquilas ou furiosas. Pessoas que têm desejos, memórias, falas”, explica a autarquia louletana em comunicado de imprensa.
Na obra de Calvino, “as cidades são protagonistas de histórias em que se confundem regiões reais e inventadas, ligadas por caminhos onde o trânsito é livre. Mas para os viajantes à deriva que fazem a cartografia imaginária de cidades improváveis que talvez nunca venham a conhecer, é preciso antes ultrapassar fronteiras – essas linhas que unem mas que também separam territórios, pessoas e culturas”, acrescenta.
Os criadores-intérpretes da peça são Alfredo Martins, Paula Diogo e Rafaela Jacinto, com pesquisa de Joana Frazão e iluminação de Daniel Worm d’Assumpção.
A peça dirige-se a maiores de 14 anos (3.º ciclo e nível secundário), tem a duração de 75 minutos e haverá duas sessões na terça-feira, pelas 10.30 e 14.30, especialmente dirigidas ao público escolar. Os ingressos têm um custo associado por aluno de dois euros.
Para mais informações os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13 às 18 horas) ou pelo email [email protected]. Além disso, podem consultar a sua página de facebook ou o seu website cineteatro.cm-loule.pt, em permanente actualização.