Descrição dos conceitos:
1 – Partidarismo
É a dedicação excessiva, ou adesão cega de um indivíduo, a um partido ou grupo político que conduz a atitudes parciais;
facciosismo; sectarismo, etc.
2 – Participação cívica
Entende-se como sendo a intervenção dos cidadãos na esfera cívica em função de interesses sociais de carácter particular.
– Infelizmente, há uma certa forma de pensar de determinadas pessoas que já evidenciam, um grau de “défice de cultura política” e como tal, confundem, a simultaneidade prática destas duas formas de estar em sociedade e desenvolvidas pelo mesmo indivíduo.
Aliás, são até já notadas algumas atitudes negativas, pela não “aceitação”, na conjugação prática destas realidades. Quem praticar a simultaneidade destas acções, mesmo sendo, naturalmente, de forma livre e espontânea, poderá ser considerado estar contra as determinações ou acções políticas do seu núcleo partidário!
A participação cívica, afinal tem condicionalismos políticos!?… Isto assim, seria ou será, um exercício do direito de Cidadania, à parte da acção partidária!?
Infelizmente, tudo parece servir ou ser aproveitado por alguém para determinados fins específicos… Onde pára a liberdade de expressão e o pensamento liberto em Cidadania!?
Em resumo:
– ou o indivíduo dedica-se, exclusivamente, à causa e obediência partidária, “cega” como militante e não sair dessas determinações, ou então, será descriminado pela respectiva organização, ou por alguém que dela faça parte, muito embora, certamente, com uma enorme desinformação, ou má fé.
Ao assumir-se, uma determinada PARTICIPAÇÃO CÍVICA, até parece ficar em desacordo, relativo às regras ou obediências (cegas), determinadas pelo “partidarismo” para determinadas acções, castrando assim dessa forma, uma acção social ou cultural livre para não vir a colidir com o “dirigismo”. É pois uma posição errónea do meu ponto de vista em atitude e acção.
Há pessoas que começam a manisfestar sentir já na “pele”, uma certa “descriminação e perseguição”, por tal facto no seio das suas organizações políticas de pertença.
Em consequência disso e quiçá mesmo com outras situações, alguns núcleos partidários começam a ir perdendo a pouco e pouco, os seus militantes mas mantém ainda a sua dinâmica, graças, também, ao número de simpatizantes que foram sido “gerados” no tempo… Qualquer dia será que nem “cola panfletos”, alguns irão ter!
Quem tiver dúvidas que se informe melhor e faça uma colheita de dados, sobre militantes partidários que já abandonaram, determinados núcleos organizativos.
Poder-se-á, também, concluir nos dias de hoje, haver falta de formação de quadros político-partidários mas isto até parece não ser um assunto de relevância a considerar porque quiçá, outros interesses internos se levantam…
Actualmente é fácil e permeável, a existência de propostas para a militância partidária. Basta um determinado proponente e, praticamente, fica de imediato aprovada, a entrada do novo elemento…
Não há uma grande preocupação sobre a pessoa em questão e que se propõe para ser militante, pois o que interessa é sim, a obediência ao grupo político, ou a um determinado cooperativismo com os seus objectivos parcelares.
Nos nossos dias o conhecimento dos princípios político-partidários começa já a esvaziar-se. Uma confusão que vai gerando a dúvida dentro de certas organizações políticas, entre quem é de direita, centro ou esquerda! Esta é pois uma realidade e o resto são adereços…