Num comunicado hoje divulgado, a autarquia informou que a versão final do Plano ocupa uma área de aproximadamente 104 hectares, perto do campus de Gambelas da Universidade do Algarve (UAlg), entre os quais 6,6 hectares que correspondem ao Parque Tecnológico Internacional do Algarve, um centro onde empresas de cariz tecnológico “poderão investir e estabelecer-se ”designadamente incubadoras, escritórios ou laboratórios de investigação aplicada”.
A localização escolhida para o projeto tem como objetivo rentabilizar a vizinhança com a universidade, beneficiando igualmente da proximidade do Aeroporto de Faro, bem como da rede de acessos viários que serve o concelho de Faro.
O Plano contempla a construção de espaços residenciais, atividades económicas e espaços verdes.
Na conceção da estrutura houve a preocupação de desenvolver uma área empresarial associada “à investigação, indústria e tecnologia, assente num tecido produtivo moderno, diversificado e com utilização de tecnologias sustentáveis”, procurando ao mesmo tempo “promover a reestruturação, renovação” e consolidação do tecido urbano existente.
Citado no documento, o presidente da autarquia farense, Rogério Bacalhau, considerou o desfecho deste processo “uma grande vitória para o concelho” que agora dispõe de um plano pensado para o desenvolvimento de um parque industrial que terá características únicas, beneficiando ainda das condições amenas que só o Algarve pode oferecer todo o ano”, pode ler-se no comunicado.
Os trabalhos de elaboração deste plano tiveram início em 2012, em articulação com a UAlg e a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR/Algarve), que após algumas alterações foi aprovado pelo atual executivo municipal a 16 de dezembro de 2019.