Francisco vinha de Roma, com destino à Cidade do México, e fez escala na ilha caribenha para se encontrar com Kiril, que está em Cuba no âmbito de uma visita à América Latina.
“Foi um encontro muito desejado tanto por mim como pelo meu irmão Cirilo (Kiril)”, disse o papa aos jornalistas que o acompanham no voo que o levará à capital mexicana.
Sentados numas cadeiras brancas e com os intérpretes ao lado, os dois líderes religiosos começaram a conversar perante os fotógrafos e as câmaras, ao início sem a ajuda de tradução.
Depois, a imprensa abandonou a sala e a reunião privada começou às 14.30 horas locais (19.30 de Lisboa), prevendo-se que dure cerca de duas horas.
Após a reunião, vão assinar uma declaração conjunta em russo e italiano e proferirão os respectivos discursos, passando-se em seguida à cerimónia de troca de presentes e de apresentação das delegações.
À chegada a Havana, o papa foi recebido pelo Presidente cubano, Raúl Castro, aos pés da escada do avião que o levará depois ao México. Estiveram também presentes o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e o prelado metropolitano Hilarion, encarregado das relações externas e do diálogo com os católicos do patriarcado, cargo que Kiril ocupou antes de ser eleito chefe da Igreja Ortodoxa Russa.
Agência Lusa