A obrigatoriedade de encerramento dos casinos físicos, bem como a posterior imposição de restrições aos horários efetivos de funcionamento dos mesmos, faziam desde logo prever uma queda galopante nas receitas dos casinos físicos.
Além disso, o encerramento dos casinos físicos ditou, por sua vez, uma alteração nos hábitos dos consumidores: a procura por jogos de casino online, como https://frank-casino.pt, tornou-se uma tendência crescente entre os apreciadores de jogo. Inclusive, muitos destes sites oferecem a possibilidade de levantar dinheiro no casino, tal como os “casinos físicos”.
Enganam-se, porém, os que pensam que a procura crescente por jogos online é um fenómeno passageiro e que o – tão esperado – final da pandemia ditará o retorno aos hábitos prévios no que concerne aos jogos de casino. De facto, segundo a Associação Portuguesa de Casinos, mesmo que controlada a pandemia, a retoma da frequência e visita aos casinos físicos tardará em restabelecer-se, se considerarmos a “alteração de hábitos dos frequentadores que inevitavelmente se está a verificar”.
Mas, se os casinos online apresentam uma tendência de crescimento positiva, o mesmo não se aplica para os casinos físicos. Em 2020, os casinos portugueses registaram uma queda de quase 50% nas receitas de exploração de jogos de máquinas, poker e bacará, entre outros, face ao ano anterior.
A maior quebra bruta de receitas face a 2019 foi, segundo dados da Associação Portuguesa de Casinos, verificada nos casinos de Lisboa e Estoril: 54,6% e 52,2%, respetivamente.
Os casinos localizados naquele que é, desde sempre, o destino de férias preferido dos portugueses – o Algarve – registaram, igualmente, quedas nas receitas de jogo. Ainda assim, esta região – por ter sido menos afetada pela pandemia – foi aquela que registou uma menor (ainda que muito significativa) quebra nas receitas: 46,6%.
A menor quebra nas receitas dos casinos localizados no Algarve, pertencentes ao grupo Solverde, pode explicar-se de uma maneira simples: devido à evolução da pandemia na região a sul do país, e às medidas menos restritivas que aí se impuseram, estes espaços estiveram abertos mais dias do ano, em comparação com os casinos físicos que se encontram estabelecidos nas zonas “vermelhas” do país, onde a necessidade de controlar os efeitos da pandemia ditou um confinamento mais estrito.
Ainda que – em comparação com a quebra de receitas registada por casinos localizados noutras regiões do país – a quebra de receitas dos casinos algarvios não tenha sido tão acentuada, esta não deixa, contudo, de ser impressionante.
Falemos de números concretos: a faturação dos casinos algarvios passou de uns impressionantes 35,4 milhões de euros, no ano de 2019, para uns – ainda impressionantes, mas consideravelmente menores – 19 milhões de euros, em 2020.
Se apuramos que os casinos da zona do Algarve foram, de modo geral, aqueles que – numa avaliação regional conjunta – registaram uma menor quebra nas receitas brutas, verificamos, também, que o ranking das quebras de receitas é encabeçado precisamente por um Casino Algarvio: o Casino da Praia Rocha, também conhecido por alguns por “Casino Algarve”. No ano de 2020, o casino da Praia da Rocha registou uma quebra contundente de 50,5% de receita bruta face ao ano anterior.
Também a sul, o casino Solverde Vilamoura apresentou uma queda menos acentuada: 44,6% de quebra de receita no ano de 2020, em comparação com o ano de 2019.
O trio de casinos algarvios é completado pelo Casino Solverde Monte Gordo – situado estrategicamente a apenas 6 kms da fronteira com a vizinha Espanha e que é, desde sempre, um importante foco de atração turística da zona – que, tal como os demais casinos físicos em Portugal, se encontra encerrado desde 15 de janeiro de 2021.