A Comissão Europeia, sob a recente liderança da Presidente Ursula von der Leyen, e impulsionada pela voz coletiva de vários movimentos de jovens à escala mundial, propôs um plano significativo na luta contra as alterações climáticas e a conservação deste nosso único planeta.
O Pacto Ecológico Europeu (PEE) é movido por um objetivo ambicioso e urgente: ser o primeiro Continente a atingir neutralidade climática, até 2050.
O Pacto revolve fortemente em torno do investimento na inovação e investigação, na reconfiguração da economia, e na modernização da política industrial.
A Comissão Europeia pretende investir ‘montantes sem precedentes na investigação e na inovação’, de modo a criar uma Europa líder no sector. Ainda no âmbito do investimento, o PEE prevê a transformação parcial do Banco Europeu de Investimento (BEI) num Banco Europeu do Clima – que até 2025 representaria 50% das operações de investimento do BEI.
Em termos de valores, o Plano de Investimento para uma Europa Sustentável prevê um bilião de euros de investimento nos próximos dez anos.
No que toca à indústria, o Pacto prevê a redução de licenças gratuitas a companhias aéreas, tráfego rodoviário e ao setor da construção, enquanto estende o regime de comércio de licenças de emissão ao setor marítimo. Outras medidas incluem a descarbonização do setor da Energia, a renovação de edifícios em prol da eficiência energética, e a implantação de transportes públicos ‘limpos’, baratos e saudáveis.
Uma das principais preocupações do Pacto Ecológico Europeu é a implementação de uma transição justa para todos os cidadãos. Através da criação do Fundo para uma Transição Justa, a Comissão Europeia visa certificar-se de que ninguém será prejudicado nem economicamente sacrificado no caminho para uma Europa verde e sustentável.
O PEE conta também com um esforço na defesa, preservação e regeneração dos ecossistemas Europeus, e a proteção da saúde cidadãos do Continente através de um foco na qualidade do ar e da água, nas substâncias químicas perigosas, nas emissões industriais, nos pesticidas e nos desreguladores endócrinos.
A proposta reconhece que, para o seu objetivo ser possível, tem que contar com uma harmoniosa colaboração entre as diversas regiões e comunidades, sociedade civil, indústria e estabelecimentos de ensino.
A Comissão Europeia garante que o seu Plano Ecológico considera todos os impactos sociais, económicos e ambientais possíveis, de modo a manter as condições de concorrência, estimular inovação, e fomentar a competitividade e a empregabilidade
ATUALIZAÇÃO pelo Europe Direct Algarve
Publicamos este artigo quando a Europa se congratula e celebra o facto de os #EUA terem voltado a aderir ao Acordo de Paris e à OMS (Organização Mundial de Saúde) após a tomada de posse de Joe Biden.
Nas palavras da Comissão Europeia as prioridades de Política Ambiental comum mantêm-se: combater a perda da biodiversidade e a destruição da natureza; desenvolver uma nova aliança de tecnologia verde; aprofundar a parceria comercial de licenças de emissão de carbono e preços.
#fazeranosparte #EUGreenDeal #juntossomosmaisfortes
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