O relatório da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que reflete os números do trabalho desenvolvido pelas autarquias em 2020 no que diz respeito ao bem-estar animal, foi publicado recentemente.
O canil e gatil municipal estão de parabéns, uma vez que o concelho surge na segunda posição na região algarvia no que diz respeito às esterilizações, com 496 animais esterilizados no ano transato. A nível nacional, o Município de Olhão ocupa a 13.ª posição.
“Este é um valor que se reveste de particular importância, uma vez que o número de esterilizações realizadas se reflete diretamente na diminuição do número de abandonos e de animais errantes”, afirma a autarquia olhanense em comunicado.
Apesar de vivermos num contexto de pandemia, “o número de animais esterilizados pelo canil e gatil municipal de Olhão em 2020 representa um acréscimo de 127% em relação ao ano anterior, o que reflete o esforço desenvolvido pela autarquia no que diz respeito ao bem-estar animal”.
Relativamente aos animais vacinados em 2020, o número foi de 278, sendo que foram recolhidos 53 e adotados 57 animais.
Segundo a Câmara de Olhão, “a construção do novo Centro de Recolha Animal do Município de Olhão começa brevemente. O contrato para dar início à empreitada, no valor de mais de 1,1 milhões de euros, foi assinado em abril, e a construção deverá ficar concluída no final de 2022”.
Esta política de aposta no bem-estar animal por parte da autarquia reflete-se, igualmente, “nos subsídios atribuídos regularmente às associações do concelho que desenvolvem atividade nesta área”.
Construção do novo Centro de Recolha Animal do Município de Olhão arranca em breve
A construção do novo Centro de Recolha Animal do Município de Olhão começa brevemente. O contrato para dar início à obra, no valor de mais de 1,1 milhões de euros, foi assinado esta sexta-feira pelo presidente do Município de Olhão, António Miguel Pina, e pelo gerente da empresa Martins Gago & Filhos, Armando Gago, responsável pela empreitada.
“Hoje demos mais um passo para concretizar uma ambição antiga. Depois de um primeiro concurso deserto, ajustámos o preço, houve vários concorrentes e a vencedora foi a empresa Martins Gago & Filhos Lda., de S. Brás de Alportel. Aguardamos agora o visto do Tribunal de Contas para que a empreitada comece em junho ou julho”, referiu o autarca olhanense, explicando que “esta obra enquadra-se numa política que temos de grande aposta no bem-estar animal”.
Para além da construção do Centro de Recolha Animal, são exemplos desse rumo seguido pelo Município a atribuição de subsídios “às associações que têm colaborado conosco nesta área e a realização de um projeto-piloto que vamos desenvolver com a Junta de Freguesia de Olhão (irá à próxima reunião da Asembiela Municipal) para controlo e acompanhamento da população felina na freguesia”, destaca o edil.
António Miguel Pina referiu ainda, no dia em que assinou o contrato que permite a construção do tão ambicionado Centro de Recolha Animal do Município de Olhão: “Em breve vamos começar a procurar um terreno para dotar o nosso concelho de mais uma infraestrutura que permita dar resposta a algumas matilhas ainda existentes no nosso concelho. Este conceito de parque de realojamento funciona como uma fase de transição para que estes cães que andam em matilha e são mais ou menos selvagens, possam mais tarde seguir para o canil e posteriormente ser adotados”, explicou o autarca.
O Centro de Recolha Animal do Município de Olhão, que vai custar 1.111.618 de euros, deverá estar pronto no final de 2022.