As obras de ampliação e remodelação do aeroporto de Faro, em curso desde 2015, deverão terminar no início do Verão, anunciou esta sexta-feira, dia 20, o ministro do Planeamento e Infraestruturas durante uma visita ao aeroporto da capital algarvia.
Segundo a agência Lusa, a previsão inicial apontava para Março como o mês para a conclusão da obra, mas a meta agora é terminá-la entre os meses de Junho e Julho, aumentando a capacidade de embarque e desembarque do terminal de 2.400 para três mil passageiros por hora e permitindo 30 movimentos de aeronaves por hora, em vez de 24.
“Daqui a cerca de um mês ficam disponibilizadas as áreas de ‘check in’, que são áreas importantes para expandir a capacidade do aeroporto e depois até ao Verão o essencial das obras estará concluído”, referiu Pedro Marques aos jornalistas, classificando a intervenção como “muito impactante” na qualidade da estrutura, tornando-a “praticamente um aeroporto novo”.
O ministro do Planeamento e Infraestruturas, que falava durante uma visita às obras, defendeu que um aeroporto com níveis mais elevados de conforto e qualidade é também mais capaz de responder à crescente procura, ao mesmo tempo que garante mais sustentabilidade às empresas que ali estão instaladas.
Citado pela Lusa, o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, refere que a intervenção em curso no Algarve visa criar um terminal que seja “amigável” durante todo o ano, permitindo a expansão da área disponível para os passageiros no Verão e a sua redução no Inverno, para evitar o “ambiente desolador de um aeroporto vazio”.
Com um custo estimado de 35 milhões de euros, a intervenção vai permitir expandir a aerogare dos actuais 81 mil metros quadrados para os 93 mil, estando previsto, no piso térreo, o aumento das áreas de controlo de passageiros, da sala de recolha de bagagens e da área de comércio e restauração.
No piso superior, será construída uma área destinada ao controlo de segurança e outra destinada a escritórios, além da expansão da área de comércio e restauração, de acordo com a Lusa.
A intervenção foi projectada devido à alteração do perfil dos passageiros, que passam cada vez mais tempo nas instalações, fruto do aumento das companhias aéreas ‘low cost’ a operar em Faro, que representam aproximadamente 70% do tráfego total.