Portugal regista hoje 2.608 novos casos de infeção com o novo coronavirus, o valor diário mais elevado desde o início da pandemia de covid-19, e 21 mortos, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
É o terceiro dia consecutivo que Portugal tem mais de dois mil novos casos, após os 2.072 registados na quarta-feira e os 2.101 na quinta.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.149 mortes e 95.902 casos de infeção, estando ativos 37.697 casos, mais 1.602 do que na quinta-feira.
A DGS indica que das 21 mortes registadas, 10 ocorreram na região Norte, nove em Lisboa e Vale do Tejo e duas na região Centro.
Relativamente aos internamentos hospitalares, nas últimas 24 horas há mais 22 pessoas internadas, totalizando 1.015, das quais 144 em cuidados intensivos (mais cinco em relação a quinta-feira).
As autoridades de saúde têm em vigilância 51.784 contactos, mais 183 do que na quinta-feira.
Nas últimas 24 horas houve 985 doentes recuperados, totalizando 56.066 desde o início da pandemia.
Novo máximo no que diz respeito a novos infetados em 24 horas (mais 507 casos do que esta quinta-feira). A taxa de crescimento é de 2,8%, a maior desde 22 de abril (então 2,82%)
A região Norte foi onde nas últimas 24 horas se registaram mais novas infeções, com 1.350 casos, totalizando 37.157 e 944 mortos.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 725 novos casos de infeção, contabilizando-se desde o início da pandemia 46.246 casos e 866 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 323 casos, contabilizando-se 7.834 infeções e 277 mortos.
No Alentejo foram registados mais 150 novos casos de covid-19, para um total de 1.914, com um total de 26 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 44 novos casos de infeção, somando 2.124 casos e 21 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais quatro casos novos, somando 310 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 12 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 317 infeções, sem óbitos até hoje.
Valor de 21 óbitos é o mais elevado desde 29 de abril (então foram 25). O máximo registado na pandemia em 24 horas é 37
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções. A faixa etária entre os 40 e os 49 é a que regista o valor mais elevado.
Os dados revelam ainda que do total de pessoas infetadas desde o início da pandemia 43.649 são homens e 52.253 mulheres.
Em relação aos óbitos, a covid-19 já provocou mais mortes entre os homens (1.081) do que nas mulheres (1.068).
Em sentido inverso está o género de infetados com a doença que já atingiu 50.762 mulheres e 42.532 homens.
Número de internados em enfermarias de hospitais com a doença passou a fasquia dos 1000, devido a um saldo positivo de 22 pessoas. Há agora 1.015 pessoas nessa posição, o número mais elevado desde 25 de abril (1040 pessoas)
– Expresso
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e três mil mortos e mais de 38,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur é o único concelho algarvio sem casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 1966 (DGS apresenta hoje 2.124), com 23 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 21).
À data de sábado, dia 10, a região do Algarve apresentava 743 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1200 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 130 (17% do total),
LOULÉ com 118 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 97 (13%),
PORTIMÃO com 72 (10%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Alcoutim com 9, Vila do Bispo com 8, São Brás de Alportel com 7 e Monchique com 2.
Aljezur é agora o único concelho algarvio sem casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Pelo menos 26,8 milhões de pessoas curadas desde início de pandemia
Pelo menos 26.884.800 pessoas foram consideradas curadas das mais de 38.965.020 infetadas em todo o mundo com o novo coronavírus desde a sua descoberta em dezembro na China, indica hoje um balanço da agência France-Presse.
O balanço às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) refere que a pandemia já causou 1.099.509 mortos, 6.086 dos quais foram registados na quinta-feira, dia em que se notificaram 404.758 novos casos de infeção.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos, com 1.103 mortos, a Índia com 895 e o Brasil com 713.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 217.717 mortos entre 7.980.899 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.177.397 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 152.460 mortos em 5.169.386 casos, a Índia com 112.161 mortos (7.370.468 casos), o México com 85.285 mortes (834.910 infetados) e o Reino Unido com 43.293 mortes (673.622 casos).
Entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 102 por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (89), Bolívia (72) e Espanha (72).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.646 casos (24 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 80.759 curas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 375.883 mortos em 10.328.038 casos, a Europa 247.191 mortes (7.031.700 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 227.416 mortos (8.172.629 casos), a Ásia 156.870 mortos (9.515.465 infetados), o Médio Oriente 52.033 mortes (2.268.148 casos), África 39.115 mortos (1.616.057 casos) e a Oceânia 1.001 mortos (32.992 infetados).
O número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde.
Farmacêutica afirma que resultados do estudo ao Remdesivir “parecem inconsistentes
A farmacêutica norte-americana Gilead sublinhou hoje que “parecem inconsistentes” os dados do estudo sobre o Remdesivir, que questionam a eficácia no tratamento da covid-19, lembrando que existem outros ensaios que validaram o benefício clínico do antiviral.
Na quinta-feira foram conhecidos os resultados de um estudo que revelava que o antiviral Remdesivir, considerado um dos tratamentos mais promissores para a covid-19, era ineficaz na prevenção da morte de pacientes.
Os resultados do estudo Solidarity, realizado com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram tornados públicos pelo jornal Financial Times, antes de serem divulgados numa publicação revista por pares e de serem publicados numa revista científica.
O estudo, que envolveu mais de 11 mil pessoas em 30 países, veio contradizer outros estudos americanos que mostraram que o Remdesivir poderia reduzir o tempo de internamento hospitalar.
Em comunicado enviado hoje para a Lusa, a farmacêutica Gilead sublinha que os resultados “parecem inconsistentes com a evidência mais robusta proveniente de vários estudos aleatorizados e controlados, divulgados em publicações revistas por pares”.
A farmacêutica diz-se preocupada com o facto de os “dados do ensaio global, de desenho aberto, não tenham sido submetidos à necessária revisão rigorosa para permitir uma discussão científica construtiva, em especial dadas as limitações na conceção do estudo”.
Além disso, refere ainda a Gilead, o ensaio possibilitou o acesso precoce a Veklury, entre outros tratamentos em investigação para o tratamento da covid-19, a doentes em todo o mundo, “particularmente em países onde não estavam a ser realizados ensaios clínicos de tratamentos em investigação”.
Ora, para a farmacêutica, “não é claro que seja possível retirar quaisquer conclusões definitivas dos resultados”, uma vez que a conceção deste ensaio permitiu uma “heterogeneidade significativa na adoção, implementação, controlo e amostragem (populações de doentes)”.
A farmacêutica volta a recordar que os outros três ensaios clínicos revelaram as vantagens do tratamento em doentes hospitalizados.
Os ensaios realizados pelo National Institute for Allergy and Infectious Diseases (NIAID), conduzido nos Estados Unidos e na Europa, “revelaram que o tratamento com Veklury resultou em melhorias clinicamente significativas através da avaliação de múltiplos parâmetros em doentes hospitalizados com covid-19”.
No comunicado enviado para a Lusa, a farmacêutica lembra que estes resultados foram revistos e publicados numa revista científica.
“Estes dados sustentaram, ainda, aprovações regulamentares, ou autorizações provisórias, para tratar a covid-19 em cerca de 50 países em todo o mundo. Congratulamo-nos ainda pelo facto da OMS ter pré-qualificado o remdesivir, o que assegura a entidades como as Nações Unidas, que Veklury cumpriu padrões globais de qualidade, segurança e eficácia”, acrescenta.
Remdesivir fez parte do tratamento experimental que foi recentemente administrado ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando este esteve doente, no final de setembro.
Cidade chinesa vai administrar vacina em casos especiais por 51 euros
As autoridades de saúde da cidade de Jiaxing, leste da China, anunciaram hoje que começaram a administrar uma vacina conta a covid-19 entre grupos de alto risco, e que será gradualmente distribuída pelos residentes.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) da cidade, a “vacina da empresa Sinovac será distribuída no futuro a pessoas entre os 18 e 59 anos”, a um preço total de 400 yuan (cerca de 51 euros), por duas injeções, que serão administradas com um intervalo de entre 14 e 28 dias.
A vacina ainda não possui licença para comercialização e só pode ser utilizada em casos excecionais: até ao momento, tem sido administrada a pessoas que realizam trabalhos considerados “de risco”, como funcionários da saúde ou funcionários de programas de prevenção da doença, como inspetores portuários e funcionários públicos.
Ainda não existe um guia nacional sobre outros usos de “emergência”, embora na mesma província, de Zhejiang, a cidade de Yiwu tenha preparadas mais de 500 doses, que podem ser usadas em residentes que tenham de realizar viagens ao exterior, segundo a imprensa chinesa.
Em Jiaxing, segundo um funcionário local do CDC, citado pelo jornal estatal Global Times, já existem “centenas de vacinas”, embora ainda esteja a ser esclarecido como e quando é que serão distribuídas.
Por enquanto, os cidadãos que “têm necessidade emergencial” podem marcar consulta nas clínicas comunitárias da cidade.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças de Zhejiang acrescentou hoje que vai “promover a vacinação de emergência contra o novo coronavírus de forma ordenada”.
A China autorizou o uso de vacinas candidatas em pessoal médico e funcionários para “casos de emergência”, em 22 de julho passado e, no final de setembro, o diretor do Centro para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia da Comissão Nacional de Saúde, Zheng Zhongwei, observou que estas têm sido usadas em “grupos de risco”, apresentando resultados “muito sólidos”.
Zheng não divulgou uma data para as vacinas chinesas serem aplicadas em massa, mas indicou que o país asiático planeia fabricar 610 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, antes do final deste ano, e 1.000 milhões, em 2021, e que estas vão ser “acessíveis ao público”.
Mais 7.474 mortes entre março e outubro face à média dos últimos cinco anos
Desde o início da pandemia em Portugal e até 04 de outubro morreram 68.227 pessoas, mais 7.474 mortes face à média em período homólogo dos últimos cincos anos e destes mais de um quarto por covid-19, segundo o INE.
Os dados constam da publicação do Instituto Nacional de Estatística – “A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia covid-19” – hoje divulgada, que indicam que dos mais de 7.474 óbitos, 2.018 foram de pessoas infetadas com o vírus SARS-CoV-2.
Os dados correspondem ao período entre 02 de março, data em que foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19 em Portugal, até 04 de outubro.
A região Norte do país foi a que registou “o maior acréscimo” no número de óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos, com exceção da última semana de junho e as primeiras de julho em que este acréscimo foi superior na Área Metropolitana de Lisboa.
“Nas últimas três semanas a maior contribuição pertenceu novamente à Área Metropolitana de Lisboa”, indica o INE na publicação.
Nas últimas quatro semanas (07 de setembro a 04 de outubro) registaram-se mais 867 óbitos do que a média, em período homólogo, de 2015-2019. Nesse período registaram-se 175 óbitos por infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.
Do total de óbitos entre 02 de março e 04 outubro, 33.664 foram de homens e 34.563 de mulheres, mais 3.115 e 4.360 óbitos, respetivamente, em relação à média de óbitos observada no mesmo período de 2015-2019, precisam os dados do INE.
Mais de 70% das mortes foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparativamente com a média de óbitos observada em período homólogo de 2015-2019, morreram mais 6.488 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 5.095 com mais de 85 anos.
Do total de óbitos registados, 40.644 ocorreram em hospitais e 27.583 fora do contexto hospitalar, a que correspondem aumentos de 2.265 óbitos e 5.209 óbitos, respetivamente, relativamente à média de óbitos em 2015-2019 em período idêntico.
Analisando os óbitos em 2020, até ao dia 04 de outubro, o INE indica que foram registados 90.300 óbitos, valor superior em 7.096 mortes comparativamente com a média de óbitos para o período homólogo de 2015-2019.
“Nos primeiros dois meses de 2020, o número de óbitos foi, em geral, inferior aos valores médios observados nos últimos cinco anos. Contudo, na semana 11 (9 a 15 março 2020), o número de óbitos ultrapassou os valores registados em média nos últimos anos”, salienta.
Verificou ainda que “a partir do início de março, se mantém, regra geral, acima do limite superior deste intervalo de valores”.
O INE afirma que “uma das consequências mais dramáticas dos efeitos da pandemia covid-19 diz respeito ao aumento do número total de óbitos”, adiantando que o número de mortes por esta doença fornece apenas uma medida parcial desses efeitos.
“Uma medida mais abrangente do impacto na mortalidade pode ser fornecida pela diferença entre o número de óbitos, por todas as causas de morte, em 2020 e a média dos últimos cincos anos (2015-2019)1, não obstante outros efeitos sobre a mortalidade, como a gripe sazonal e os picos ou ondas de calor ou frio”, explica.
A informação sobre óbitos é obtida a partir dos dados do registo civil apurados no âmbito do Sistema Integrado do Registo e Identificação Civil e foi recolhida até 13 de outubro.
Tribunal anula obrigação de fechar bares e restaurantes de Berlim à noite
O tribunal administrativo de Berlim anulou hoje a obrigação imposta pelas autoridades aos bares e restaurantes da capital alemã de fechar todos os dias entre 23:00 e 06:00 para conter a pandemia de novo coronavírus.
A decisão do tribunal foi tomada na sequência de vários pedidos de anulação de empresários da restauração de Berlim, que se opõem às restrições noturnas, impostas desde 10 de outubro.
Esta decisão pode ainda ser alvo de recurso no tribunal administrativo superior de Berlin-Brandenburg.
Na sexta-feira passada, a chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou, numa conferência de imprensa realizada depois de uma reunião com os presidentes de câmara das 11 maiores cidades da Alemanha – principais focos de propagação do novo coronavírus no país – que ia impor novas restrições se o número de infeções não estabilizasse em 10 dias.
O Governo alemão repetiu esta semana estar muito preocupado com a progressão dos contágios no país, sendo que o país registou, hoje, um novo recorde de casos, com mais 7.334 pessoas infetadas em 24 horas.
No total, o país regista mais de 352 mil infetados desde o início da pandemia e quase 9.800 mortes causadas pela covid-19.
Os bares e restaurantes da capital alemã ficam habitualmente abertos toda a noite nos fins de semana, recebendo dezenas de milhares de pessoas, pelo que o encerramento noturno destes estabelecimentos foi mais um duro golpe para a economia da cidade, já fortemente atingida pelo fecho de discotecas determinado há vários meses.
A vida noturna da capital alemã é uma componente essencial da economia da cidade, sendo que, só as discotecas, representaram mais de 1,5 mil milhões de euros em 2018.
África com mais 281 mortes e 9.029 infetados nas últimas 24 horas
África registou nas últimas 24 horas mais 281 mortes devido à covid-19, para um total de 39.403, havendo 1.613.011 infetados, mais 9.029, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.504, para um total de 1.331.708 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.675 vítimas mortais e 768.970 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 698.184 casos e 18.309 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 411.519 pessoas infetadas e 12.339 mortos e a África Oriental contabiliza agora 189.930 casos de infeção e regista 3.585 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 183.425, com 2.684 vítimas mortais e na África Central há 59.167 casos e 1.120 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.088 mortos e 105.033 infetados, e Marrocos contabiliza 2.772 vítimas mortais e 163.650 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 53.777 infeções e 2.121 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 87.169 casos e 1.325 vítimas mortais, e a Nigéria, que mantém os mesmos números de há 24 horas, 60.834 infetados e 1.116 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 228 óbitos e 7.096 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.068 casos), Cabo Verde (79 mortos e 7.444 casos), Moçambique (73 mortos e 10.392 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 928 casos).