Carlos Brito lamenta o recuo da esquerda e defende que a geringonça foi um passo em profundidade e de grande alcance político.
Aos 87 anos, Carlos Brito, dirigente histórico do PCP recebeu o POSTAL em Alcoutim, o retiro do guerreiro e a sua terra de infância. Num retrato intimista, fala-nos também dos livros, da música e dos poetas.
Carlos Brito e o PCP: Tenho medo que as coisas fiquem piores no próximo congresso
“Eu não abandonei o partido. Eu autossuspendi-me depois de a direção me ter sancionado com dez meses de suspensão na sequência de uma série de posições críticas que tomei em relação à linha política do partido”
“Há tendências internas no PCP que se opõem a novos caminhos ou inovações, apostando em voltar-se de novo para dentro, convencidos de que se ficarem muito quietinhos não vão perder votos”
“O que não houve na União Soviética foi marxismo bastante. O marxismo estava na gaveta e foi isso que permitiu o estalinismo”
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