“Estas provas geram importantes fluxos turísticos para a região, sobretudo nos períodos de menor procura. Têm uma cobertura mediática que se traduz num impacto mais eficaz e direto junto dos mercados emissores de turistas do que a promoção tradicional”, sublinhou o dirigente da maior associação de hoteleiros do Algarve.
Para Elidérico Viegas, as provas dos Mundiais de MotoGP, Formula1, entre outros, “deviam ser asseguradas com regularidade para o Algarve, durante um determinado número de anos, para que fossem institucionalizadas nos calendários europeus e mundiais”.
Assim, estes eventos poderiam “fazer parte da oferta da região”, tornando-se num “fator anual de atratividade e da oferta do turismo do Algarve”, considerou o dirigente da AHETA, argumentando que estes tipos de provas não devem “ser feitos de forma desgarrada, mas sim, com regularidade”.
“Sabemos que estas provas são geradoras de fluxos turísticos importantes, não apenas de Espanha, como de outros países, mas os eventos já realizados não se refletiram na ocupação do Algarve por terem sido realizados num período com limitação de espetadores”, sublinhou.