“O MotoGP, segundo dados da Dorna – estrutura organizativa da prova –, tem um impacto mediático enorme. Só através da televisão, chega a 428 milhões de casas. Depois, ao nível de sites, aplicações e redes sociais, tem 48 milhões de seguidores/subscritores”, quantificou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA).
João Fernandes salientou também o facto de o Grande Prémio do Algarve de MotoGP já poder contar com público nas bancadas, depois de levantadas as restrições impostas devido à pandemia de Covid-19 e que impediam o acesso de espetadores ao AIA, na primeira prova deste ano, em 18 de abril, e no ano passado, frisando que isso beneficia as unidades de alojamento da região.
“Estamos a contar ter à volta de 60 mil espetadores, o que nos permitirá ter entre 90 mil a 120 mil dormidas na região, em plena época baixa”, estimou, cifrando também um impacto económico na região de cerca de 40 milhões de euros, “considerando o consumo directo, os gastos com fornecedores locais e o impacto indirecto”.
João Fernandes referiu que o Grande Prémio do Algarve conta também com “o especial interesse de ver o piloto português Miguel Oliveira, finalmente, ao vivo, com público, em Portugal” e de ser “a última oportunidade para ver o italiano Valentino Rossi” competir, depois de ser sete vezes campeão do mundo ter anunciado o fim da carreira.
O presidente da RTA frisou ainda que a prova portuguesa em Portimão, que mereceu a “distinção de melhor organização do ano anterior”, realiza-se no momento em que a região está a “retomar uma procura externa”.