Chama-se ‘Monchique Integra +’ e tem por objectivo fomentar a integração social de pessoas com deficiência e incapacidade. A nova ferramenta social criada pelo concelho liderado por Rui André resulta de uma parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e já deu frutos através da criação de cinco postos de trabalho.
Ao abrigo da “candidatura efectuada ao Programa “Contrato de Emprego-Inserção para Pessoas com Deficiência e Incapacidade” a autarquia contratou dois jovens do sexo feminino e três do sexo masculino com o objectivo de lhes proporcionar o desempenho de atividades socialmente úteis.
Para o município “esta é mais uma das medidas e projetos de inclusão socio-profissional, visando o nicho de população mais vulnerável, com destaque para aqueles que se encontram em situação de desemprego”.
“Queremos que as pessoas se sintam bem e felizes, e não há melhor forma de integração do que através de uma ocupação ou de um emprego”, disse o presidente da Câmara, Rui André, que defende que “é fundamental que as pessoas se sintam úteis, daí a importância que este tipo de medidas representa na inclusão de pessoas, neste caso particular de jovens, que se sentem excluídos da sociedade”.
O programa que teve início no mês de Dezembro de 2015, tem a duração de um ano e os participantes auferem o valor do Indexante dos Apoios Sociais, 419,22 euros, mais o subsídio de alimentação.
A autarquia recorda que tem sido um parceiro activo do Centro de Emprego e nos projetos de inclusão socio-profissional, empenhando-se em projectos que têm permitido a formação, a manutenção e a ocupação socio-profissional de cidadãos inscritos no Centro de Emprego.
Esta é também uma forma de contornar a limitação legal à contratação de funcionários pelas autarquias amplamente utilizada pelas Câmaras algarvias nas mais variadas áreas. Esta vertente da situação é apontada por muitos como um entrave à criação de emprego em moldes normais de concorrência do mercado de emprego.
Recentemente foram integrados, refere a autarquia, no âmbito de um protocolo entre o município, o IEFP e a Associação de Produtores Florestais do Barlavento Algarvio (ASPAFLOBAL), vinte pessoas que se encontravam na situação de desemprego, estando neste momento a realizar trabalhos de silvicultura preventiva e limpeza de terrenos e vias de circulação e manutenção das faixas de gestão de combustível.