A Neuralink, empresa de neurotecnologia liderada pelo magnata Elon Musk, viu milhares de pessoas a expressarem interesse em receber os seus implantes no cérebro inovadores, revelou Ashlee Vance, um dos biógrafos de Musk, à Bloomberg, citado pela Executive Digest. Embora a empresa ainda não tenha realizado implantes em humanos, planeia realizar cirurgias em 11 pessoas no próximo ano e mais de 22 mil até 2030.
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA concedeu à Neuralink aprovação para testes em humanos do seu dispositivo no início deste ano, superando inicialmente algumas preocupações de segurança.
A empresa iniciou o recrutamento de voluntários em setembro, priorizando pessoas com paralisia nos quatro membros devido a lesões na medula espinhal ou esclerose lateral amiotrófica.
Ashlee Vance descreveu um “interesse manifestado por milhares de potenciais pacientes” e acrescentou que a Neuralink está à procura do seu primeiro voluntário, “alguém disposto a ter uma parte do crânio removida por um cirurgião para que um grande robô possa inserir uma série de eletrodos e fios superfinos no seu cérebro.”
O projeto ambicioso de Elon Musk visa criar interfaces cérebro-máquina, permitindo a comunicação direta entre o cérebro humano e os dispositivos tecnológicos. Este avanço promete revolucionar o campo da neurotecnologia e tem o potencial de beneficiar aqueles com condições neurológicas debilitantes.
No entanto, a complexidade e a natureza invasiva do procedimento levantam questões éticas e desafios regulatórios. A Neuralink enfrentará a tarefa de equilibrar os benefícios científicos e médicos com preocupações sobre privacidade, segurança e consentimento informado à medida que avança com os testes em humanos.
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