O mês de Abril foi “extremamente chuvoso”, tendo o valor médio da quantidade de precipitação sido o terceiro mais alto dos últimos 16 anos, de acordo com o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), publicado nesta segunda-feira.
O mês de Abril foi “extremamente chuvoso e o valor médio da temperatura média do ar foi próximo do normal”. “O valor médio da quantidade de precipitação (136,5 milímetros) foi muito superior ao valor médio (78,9 milímetros), sendo o 3.º valor mais alto desde 2000 e o 10.º mais alto desde 1931 (o maior valor de precipitação ocorreu em 2000 e foi de 208,1 milímetros)”, é indicado no documento.
O IPMA destacou também que os maiores valores da quantidade de precipitação ocorreram na primeira quinzena do mês de Abril, nos períodos de 3 a 5 e 10 a 16.
“O valor médio da temperatura média em Portugal continental foi de 13,06 graus Celsius, valor muito próximo do valor médio no período 1971-2000”, é referido.
No Boletim Climatológico é também salientando que o “valor médio da temperatura máxima (17,88 graus Celsius) foi inferior ao normal e o valor médio da mínima (08,23 graus) foi próximo do valor normal”.
O menor valor da temperatura mínima foi registado no dia 11 de Abril nas Penhas Douradas, com -4 graus Celsius, e o maior valor da máxima ocorreu a 30, em Tomar, distrito de Santarém, com 27,5 graus.
No que diz respeito à precipitação, “o valor médio da quantidade em Abril foi de 136,5 milímetros, muito acima do valor médio, o que permite classificar este mês como extremamente chuvoso”.
No documento é salientando que o “valor mensal mais alto da quantidade de precipitação ocorreu em Lamas de Mouro, freguesia do concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, com 308 milímetros, e o menor (39,2 milímetros) em Faro”.
De acordo com o índice meteorológico de seca do IPMA, no final de Abril diminuiu a área em situação de seca, que em Março abrangia toda a região sul.
Segundo o índice, mantém-se ainda a situação de seca fraca a moderada no Baixo Alentejo e Algarve.
“Assim, a 30 de Abril apenas cerca de 10% do território estava em situação de seca fraca a moderada”, é referido no documento.
(Agência Lusa)