São cada vez mais os médicos formados na Universidade do Algarve que escolhem a região para desenvolver a sua carreira profissional. Para estes médicos, com especialidades que vão da Anestesiologia à Radiologia, passando pela Medicina Geral e Familiar e pela Urologia, os hospitais distritais proporcionam melhores oportunidades de aprendizagem, e no Algarve podem continuar a manter uma forte ligação à UAlg e, consequentemente, ao Mestrado Integrado em Medicina (MIM), que consideram “um projecto de elevada qualidade, extremamente bem orquestrado e único na esfera da educação médica portuguesa”.
Num universo de 28 alunos, oito dos que terminaram o curso no ano passado, tendo realizado em Novembro de 2016 a prova que garante o acesso à especialidade, encontram-se neste momento a exercer funções em unidades hospitalares espalhadas por todo o Algarve.
Para Bruno Morgado, actualmente a desenvolver funções no Centro Hospitalar do Algarve, as razões da escolha são evidentes: “É do conhecimento de todos que os hospitais dos grandes centros estão saturados de internos. Em determinadas especialidades cirúrgicas os internos chegam ao fim dos seis anos de especialidade sem o número mínimo de cirurgias para a concluírem. Os hospitais distritais têm menos internos e proporcionam melhores oportunidades de aprendizagem, além de oferecer a possibilidade de realizar estágios noutros locais de modo a aprimorar a técnica e aprofundar conhecimentos”.
O sol do Algarve e as ‘belas praias’ também pesam na escolha
No entanto, também o sol do Algarve e as “belas praias” parecem constituir indiscutível argumento no momento da escolha. Como aponta o médico, a especializar-se em urologia, a qualidade de vida proporcionada pela região é também um dos factores a pesar na balança uma vez que, como explica, “o Algarve em geral, e Faro em particular, tem praticamente tudo o que uma capital tem, com uma maior proximidade, o que liberta mais tempo para estudar ou para actividades de lazer”.
Por fim, Bruno Morgado destaca ainda a possibilidade de se associar com a Universidade, aliando-se a “um projecto de elevada qualidade, extremamente bem orquestrado e único na esfera da educação médica portuguesa”.
O actual médico não poupa elogios ao Curso de Medicina da UAlg identificando-o como um curso com uma “formação sólida, sem par em Portugal” e com uma “excelente formação básica proporcionada por um método inovador”.
A Bruno Morgado juntam-se mais sete médicos que garantem que “se as pessoas conhecessem a fundo este projecto já sedimentado e com provas dadas não teriam problema em relocalizar-se para a região”.