O Festival Som Riscado, que terminou no domingo em Loulé, cumpriu o seu intuito principal de envolver os espectadores nas performances artísticas apresentadas, e com cerca de 2.400 visitantes todos os objectivos iniciais foram superados.
“Durante o festival nada levava à contemplação, as pessoas interagiam. Recebemos visitantes do barlavento ao sotavento e até de fora da região, o que é interessante e um passo significativo neste que foi o ano zero da iniciativa”, disse ao POSTAL Dália Paulo, responsável pela programação do festival.
De acordo com a organização do evento, a população recebeu muito bem as actividades. “Tínhamos pessoas a dizer que Loulé se transformou e que os visitantes davam um novo colorido à cidade. Cumpriu-se, assim, a proposta de sair para ir escutar a cidade e entrelaçar quem vem de fora connosco”, sublinha Dália Paulo.
Esta foi a primeira edição de um festival que se apresentou assumidamente urbano e jovem, mas onde também houve espaço para os mais pequenos, e foram cerca de 200 os ‘mini-participantes’. Com 30 mil euros de orçamento o ‘Som Riscado’ perspectiva agora um festival “ainda mais impactante” para 2017.
Envolver a população numa perceptiva crítica, atenta e activa eram os pilares desta iniciativa, que contou com conferências, exposições, música e muitas outras propostas.