Os alunos colocados na Universidade do Algarve (UAlg) na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior superaram este ano o número atingido no ano lectivo anterior.
De acordo com a UAlg foram colocados nesta fase 1.165 estudantes, o que representa um crescimento de 8% face aos números do ano passado. Em termos absolutos são mais 90 alunos colocados nesta primeira fase do concurso de acesso.
Três anos acima dos mil novos estudantes
Com este resultado, ainda provisório, dado que existem mais fases de acesso à universidade, a UAlg mantém o crescimento do número de candidatos colocados pelo terceiro ano consecutivo e sempre acima dos mil novos alunos em cada um dos anos lectivos.
“O número total de candidatos de primeira opção (976) cresceu 10% face ao ano anterior, sendo o melhor registo desde 2011”, revela a instituição algarvia de ensino superior. Pode assim afirmar-se que a procura pela UAlg como primeira escolha dos estudantes está a crescer.
A UAlg revela ainda que “a taxa de colocação (83%) acompanha este crescimento, mais seis pontos percentuais face a 2016″, o que constitui a melhor taxa da presente década”.
“Os cursos com a totalidade das vagas preenchidas aumentaram face ao ano anterior (+4 cursos), sendo assim, são 23 os cursos que ficaram com as vagas esgotadas. Também é de salientar que das 1.405 vagas disponíveis ficaram por preencher 251, registando-se uma forte redução (-28%) face ao ano lectivo anterior (-96 vagas sobrantes), sendo este, igualmente, o melhor registo desde 2008”, conclui a informação veiculada pela UAlg.
Alunos oriundos do Algarve são a maioria dos candidatos, mas cresce o número de estudantes de outras geografias
Dos 1.165 estudantes já colocados, “59% tem proveniência de uma escola secundária da região do Algarve, com 681 alunos”, continuando a UAlg a “afirmar-se como a academia de preferência dos estudantes algarvios”, refere a nota de imprensa eviada às redacções.
Não obstante “a UAlg cresceu a nível nacional, de lés-a-lés, com 484 candidatos colocados (41% do total) provenientes de todos os distritos do continente e das regiões autónomas, o que representa um crescimento de 17% face ao ano anterior”.
Neste quadro, refere a universidade, “destacam-se os distritos de Lisboa e de Beja, ambos com 8%, seguidos de Setúbal com 5% e do Porto, Évora, Santarém e Leiria todos com 3% cada um”.