No que concerne aos serviços municipais, a autarquia mantém a sua atividade regular, sendo que o atendimento ao público é agora realizado por via telefónica ou eletrónica. Apenas os casos mais urgentes são atendidos presencialmente, com marcação prévia obrigatória.
Segundo refere a autarquia louletana em comunicado, “foram suspensas todas as atividades desportivas, culturais, artísticas e recreativas, de lazer e de diversão, promovidas pelo município ou por outras entidades que utilizem as instalações municipais, e todos os equipamentos desportivos e culturais foram encerrados”. No entanto, “a Biblioteca Municipal de Loulé e os seus polos (Quarteira, Salir e Alte) cont2inuam a disponibilizar o serviço de empréstimo de livros em regime de take away, por marcação prévia.
Está igualmente em vigor “a suspensão dos mercados de bens não alimentares, enquanto que os mercados de bens alimentares irão manter-se em funcionamento com as devidas medidas de segurança: uso obrig2atório de máscara, limitação de lotação nos recintos, higienização e distanciamento social.
Já os cemitérios continuam “com o acesso condicionado, sendo permitidas apenas 20 pessoas nos funerais, medida implementada desde a primeira vaga da pandemia”.
À semelhança do que aconteceu em março/abril de 2020, e de forma a evitar a concentração de pessoas junto às zonas costeiras e outros espaços públicos, “foi interditado o acesso a locais como o Passeio das Dunas, parte pedonal da Avenida Infante de Sagres (Calçadão de Quarteira), passadiço do Forte Novo, passadiço do Garrão, Ancão e Ludo, Queda do Vigário, em Alte, e Paisagens Protegidas Locais da Fonte da Benémola e Rocha da Pena. De igual modo os parques de estacionamento nas imediações das praias foram encerrados”.
Também a utilização de equipamentos públicos “como bancos, parques infantis ou equipamentos para a prática desportiva e geriátrica foi interditada neste momento de confinamento em que a pioridade é, de facto, o respeito pelo recolhimento geral”.
Para os cidadãos que necessitem de apoio ao nível social ou de saúde, a autarquia informa que mantém “em funcionamento a Linha Loulé Solidário (800 289 600), criada durante o primeiro confinamento geral, e a Linha de Apoio Médico Escolar (7007 027 070), implementada em setembro, aquando do regresso às aulas”.
“Estas linhas têm sido imprescindíveis para responder às necessidades imediatas, anseios e dificuldades sentidas pela comunidade, quer do ponto de vista social, sanitário, psicológico, económico ou pedagógico”, salienta.
Este conjunto de medidas irá vigorar durante o período de vigência do Estado de Emergência.
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