Diz a Câmara Municipal de Lisboa que a lagarta do pinheiro está em “fase de procissão”. Quer isto dizer que, até ao final de fevereiro, esta espécie de lagarta vai deslocar-se com outras dos ninhos nas copas das árvores para debaixo dos solos. Até se enterrarem vão andar por aí à vista de quem circula pelos espaços verdes espalhados pelo país e há alguns cuidados a ter.
O contacto direto com os “pelos urticantes finos” da lagarta do pinheiro pode causar reações alérgicas, que se traduzem não só em espirros, mas também em dificuldades respiratórias, náuseas, vómitos, prurido na pele, prurido ocular e sensações de desmaio. Desta forma, se após o contacto com a lagarta do pinheiro tiver algum destes sintomas deverá contactar o Sistema Nacional de Saúde ou deslocar-se a uma unidade de saúde.
Lavar ou passar água na zona afetada também ajuda a atenuar os sintomas, no entanto, note que não deve aplicar pomadas nem tomar medicamentos. De salientar ainda que os pelos da lagarta do pinheiro dispersam-se pelo ar e podem fixar-se nos ramos, nos troncos das árvores ou até no chão, pelo que pode ter uma reação alérgica sem contactar diretamente com a lagarta.
Deste modo, o Notícias ao Minuto cita o comunicado da Câmara de Lisboa, que alerta para evitar “circular sob a copa de pinheiros ou cedros infestados”. O mesmo comunicado informa que também é necessário tomar precauções, caso o seu animal de estimação entre em contacto com a lagarta do pinheiro. “O animal deve ser levado imediatamente a um veterinário porque, se não for assistido, os danos podem ser bastante comprometedores”, aconselha a autarquia.
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