O INUAF – Instituto Superior D. Afonso III, situado em Loulé, encerrou voluntariamente, depois de um processo iniciado neste ano lectivo de 2015-2016, a actividade. O encerramento da actividade da instituição de ensino superior foi tornado público em Diário da República de ontem pela Direcção-Geral do Ensino Superior.
Em Diário da República é deixada a garantia de que a CEUPA — Cooperativa de Desenvolvimento Universitário e Politécnico do Algarve, C. R. L., proprietária da instituição, vê “homologadas” pelo Governo “as medidas destinadas a proteger os interesses dos estudantes”.
Recorde-se que em Setembro de 2014 o instituto já anunciara que não abriria novas turmas. Em declarações prestadas à Agência Lusa o então subdiretor da instituição, Manuel Rebelo Marques, afirmava a não aceitação de estudantes face à “redução drástica de alunos”.
Nessa altura já se sabia que haviam já três anos que o INUAF enfrentava uma redução consecutiva de alunos, e se vira obrigado a recorrer a uma reserva financeira, obrigatória por lei para situações de emergência.
Segundo o subdiretor do INUAF, “apesar de a reserva ainda não ter esgotado, a direção vai decidir (…) entre a manutenção ou encerramento do instituto, mas com a preocupação de evitar situações de incumprimento com alunos, funcionários, o Estado e outras entidades”.
“Vamos ponderar muito bem e, se se concluir que não abrimos, que é a hipótese menos provável, vamos ter de colocar os estudantes noutras instituições, para não serem prejudicados”, concluia Manuel Rebelo Marques.
Ontem o fecho confirmou-se.
A notícia, avançada em primeira mão pelo jornal on-line Sul Informação, deixa em aberto a forma como os estudantes poderão terminar a sua formação apesar da mesma estar assegurada.
O INUAF foi oficialmente criado em 1997 e funcionava (a sede) no antigo Convento Espírito Santo em Loulé.