A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) acabam de assinar o Protocolo “Gestão do Doente Crónico em Portugal”, cujo objetivo é conseguir o tratamento integrado das pessoas com patologia crónica.
A assinatura do documento foi feita no decorrer da sessão de abertura do 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna, que se realiza até domingo, em formato presencial e online, no Altice Fórum Braga.
João Araújo Correia, presidente da SPMI, considera que este início de integração de cuidados para gestão da doença crónica é o primeiro passo para dar resposta a uma necessidade que se tem tornado cada vez mais premente, pois, com o envelhecimento da população, o número de doentes é elevado e tem sido crescente.
“Esta relação entre a Medicina Interna e a Medicina Geral e Familiar é essencial para o tratamento e para o controlo do doente crónico. A assinatura deste documento ainda não resolve todos os problemas, mas é um reconhecimento dos mesmos e o início de um caminho para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados”, afirma o presidente da SPMI.
O documento foi assinado por João Araújo Correia e por Rui Nogueira, presidente da APMGF, na presença de António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, a quem foi entregue, desde logo, um exemplar do consenso obtido entre as duas organizações.
Além da assinatura do Protocolo “Gestão do Doente Crónico em Portugal”, o primeiro dia do congresso contou com uma homenagem e entrega a título póstumo do “Prémio Nacional de Medicina Interna 2020” ao internista Pedro Marques da Silva, falecido em janeiro de 2020.
Foram apresentadas várias comunicações orais e casos clínicos, bem como uma conferência de abertura sobre a cidade de Braga.
O programa do Congresso pode ser consultado aqui.