Quem fizer o teste à covid-19 em casa deve comunicar o resultado às autoridades de saúde, independentemente do resultado. Já há uma circular que define regras, mas ainda não há uma data para o início da venda.
Ainda há questões técnicas a acertar antes de se avançar para a venda dos testes rápidos. Os fornecedores estão a enviar ao Infarmed a informação sobre os vários testes que têm para que seja feita uma listagem dos mais eficazes.
Uma circular, publicada esta sexta-feira, dá aos fabricantes e distribuidores as condições para a venda no mercado português. E define mais regras: os autotestes, feitos pela própria pessoa, só podem ser vendidos a maiores de 18 anos, em farmácias ou para-farmácias, e não podem ser feitos no local da compra.
Se der positivo ou inconclusivo deve ligar para o SNS24 e preencher um formulário. Depois terá de ficar em isolamento enquanto espera para fazer um teste PCR, para confirmar o resultado. Se der negativo deve preencher um formulário que vai ser disponibilizado assim que a venda for permitida.
As autoridades de saúde exigem que na embalagem vá também um folheto com instruções de fácil e rápida compreensão sobre o processo para recolher a amostra com a zaragatoa e interpretar o resultado.
Na próxima segunda-feira, volta a ser administrada a vacina da Astrazeneca em Portugal. A Agência Europeia do Medicamento (EMA) considerou o que o fármaco é seguro e eficaz. O folheto com as informações já foi atualizado e enviado ao Infarmed.
O regulador do medicamento português pede aos utentes que tomem a vacina que, nos três dias seguintes, esteja atento aos seguintes sintomas:
► falta de ar
► dor no peito ou no estômago
► inchaço nos braços e pernas
► dores de cabeça intensas
► visão turva
► hemorragia persistente
► hematomas avermelhados que não seja no local da injeção
► pequenas bolsas de sangue na pele
O Infarmed diz que estes sintomas são muito raros mas basta aparecer um para que deva procurar um médico.
Notícia exclusiva do nosso parceiro SIC Notícias