A comunidade de Moncarapacho, ainda abalada pelo trágico incidente com uma arma que resultou na morte de um cão esta segunda-feira, recebeu recentemente novas informações trazidas à luz por algumas testemunhas. Estes detalhes adicionais lançam uma nova perspetiva sobre o ocorrido e geram questões adicionais em torno do caso.
O suspeito, um indivíduo reformado do Exército, teria alegado que disparou fatalmente contra o cão em defesa da sua própria cadela, defendendo que o cão havia tentado atacá-la.
Este relato, segundo a testemunha, foi dado em resposta às perguntas feitas por funcionárias do restaurante Colibri, localizado a poucos metros do ocorrido, que presenciaram a situação e procuraram esclarecimentos.
A testemunha afirmou que o cão era dócil e que depois de levar o tiro ainda tentou emitir ganidos, abrindo a boca, mas o disparo foi tão preciso que o cão não teve oportunidade de fazer barulho ou criar alvoroço.
Estas novas informações lançam luz sobre várias questões relacionadas com o caso, incluindo a justificação para o uso de uma arma de fogo em local público.
À medida que a investigação prossegue, Moncarapacho espera ansiosamente por mais detalhes e esclarecimentos sobre o que realmente aconteceu naquela fatídica noite.
Segundo o artigo 387.º n.º1 do Código Penal, “quem, sem motivo legítimo, matar animal de companhia é punido com pena de prisão de 6 meses a 2 anos ou com pena de multa de 60 a 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal”.
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