O homem que em Abril do ano passado matou o patrão a tiro numa reserva de caça em Farelos, Alcoutim, foi ontem condenado em tribunal a 13 anos e meio de prisão, informou a Procuradoria da Comarca de Faro.
O arguido, de 53 anos, acusado do crime de homicídio agravado, causou a morte imediata ao patrão ao atingi-lo com um disparo de caçadeira na zona de caça que era propriedade da vítima.
A sua condenação a uma pena de prisão de 13 anos e meio foi proferida pela 1.ª secção criminal de Faro da Instância Central, refere um comunicado divulgado no sítio de internet do Ministério Público de Faro.
O homicida exercia as funções guarda na reserva de caça e, segundo disse à Lusa fonte policial, na altura do crime, terá agido de forma premeditada.
O homem usou um zagalote, munição proibida que habitualmente é usada para abater animais e, depois de disparar sobre o patrão, fugiu e refugiou-se em casa, onde foi detido por militares da GNR.
A vítima mortal era um empresário do sector florestal, com negócios na área da agricultura, cinegética e pecuária, para quem o homicida trabalhava há vários anos.
A investigação foi dirigida pela unidade de Vila Real de Santo António do Ministério Público, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Faro.
(Agência Lusa)