Em Peniche, um homem de 49 anos foi identificado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) por detenção proibida de espécies perigosas. Esta descoberta ocorreu no dia 25 de junho, no âmbito de um inquérito conduzido pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Caldas da Rainha, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Durante a execução de um mandado de busca domiciliária, os agentes do SEPNA encontraram duas pítons consideradas espécies perigosas. Em comunicado, a GNR revelou a presença de “um exemplar de Piton-reticulada (Python reticulatus) e um exemplar de Piton-indiana (Python molurus)”, ambas pertencentes à família Pythonidae. Estes animais são proibidos ao abrigo da Portaria n.º 86/2018, de 27 de março, que regula a detenção de espécies perigosas em Portugal, como nos explica o Notícias ao Minuto.
A ação resultou na apreensão dos espécimes, que foram posteriormente encaminhados para o Parque Zoológico de Lagos, conforme decisão do ICNF. Além disso, foi elaborado um auto de contraordenação por detenção ilegal de espécies perigosas. Esta infração pode acarretar uma coima que pode chegar até aos 200 mil euros. A força de segurança sublinhou que a detenção destes animais representa um risco significativo, justificando as severas penalizações previstas na legislação.
O sucesso desta operação sublinha a importância da colaboração entre diferentes entidades na preservação da segurança pública e na proteção da fauna. A GNR, através do SEPNA, e o ICNF demonstraram um exemplo eficaz de cooperação para enfrentar situações que envolvem a detenção ilegal de espécies perigosas. Este caso serve como um alerta para a necessidade de cumprir rigorosamente as regulamentações relativas à posse de animais considerados perigosos.
Este incidente em Peniche destaca as severas consequências da detenção ilegal de espécies perigosas em Portugal. A multa substancial de até 200 mil euros reflete a gravidade da infração. A apreensão das pítons e a sua entrega ao Parque Zoológico de Lagos garantem que estes animais sejam mantidos em condições adequadas e seguras. A colaboração entre a GNR e o ICNF reforça a mensagem de que a detenção de espécies perigosas não será tolerada, promovendo assim a segurança pública e a proteção da vida selvagem.
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