O setor da hotelaria do Algarve enfrenta uma crise de falta de pessoal, depois dos despedimentos na sequência da pandemia de covid-19. Em pleno pico de procura de agosto, há unidades a pararem vendas e a limitarem a ocupação por falta de funcionários de restauração e de limpeza.
A incerteza da pandemia atrasou o recrutamento habitual. Quando chegou a procura, no mês de julho, já era tarde de mais: fecharam-se vendas e limitaram-se as ocupações.
Há unidades que estão a recrutar fora da região, fornecendo alojamento no próprio hotel, mas mesmo assim não é suficiente para colmatar a procura. À falta de outra solução, encurtaram-se os horários de alguns serviços, como os bares.
Há menos desempregados do que há um par de meses, mas persistem, de facto, 18 mil inscritos no centro de emprego na região.
A saída dos cidadãos brasileiros ou imigrantes de leste – que deixaram o país nas dores da pandemia – está a diminuir a oferta de mão de obra, mesmo com promessas de contratos por períodos alargados. Resta o recrutamento noutras partes do país de jovens à procura do primeiro emprego.
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