Em cima da mesa estava um pedido de autorização com carácter de urgência feito pelo executivo camarário, para uma segunda revisão orçamental, considerada pelo presidente Rogério Bacalhau, como indispensável para a obtenção de um montante de um milhão de euros a fundo perdido, cujo prazo de candidatura expirava no dia seguinte.
A verba destina-se à substituição dos telhados de amianto ainda existentes nas escolas secundárias, a que se vai juntar um segundo montante respeitante a uma parte de um excedente orçamental de 3 milhões de euros, relativos ao exercício de 2019.
Esta fatia do total excedentário, destina-se à construção de um parque desportivo intermunicipal, em comparticipação com a Câmara de Loulé, nos terrenos circundantes ao estádio do Algarve, no parque das cidades.
A alteração à ordem de trabalhos, abriu uma discussão acesa no seio da família socialista, tendo a bancada do PS, em bloco, saído da sala e virado as costas à sua Presidente em exercício, Ilda Silva (PS).
A mesa da assembleia é também constituída maioritariamente por elementos do PS, o que levou um deputado municipal a classificar o incidente como a “guerra das rosas”.