O segundo e último dia de greve dos trabalhadores dos transportes rodoviários de passageiros urbanos de Portimão está a ter uma adesão de 100%, à semelhança do que aconteceu na quinta-feira, disse à Lusa fonte sindical.
“Hoje tivemos novamente uma paralisação de 100% dos trabalhadores do ‘vai-vem’”, afirmou Paulo Silva, dirigente regional do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), estrutura que convocou a greve de 48 horas que começou às 03:00 de quinta-feira e termina às 03:00 de sábado.
A paralisação abrange os trabalhadores da Sandbus Transportes Unipessoal, Lda, empresa que assegura os transportes rodoviários urbanos na cidade algarvia.
Ainda segundo Paulo Silva, hoje realizou-se um plenário de trabalhadores à porta da empresa, em Portimão, no distrito de Faro, tendo o sindicato sido mandatado “para enviar um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de setembro”.
“No dia 16 de setembro, todos os trabalhadores irão deslocar-se a Lisboa para se manifestar em frente à sede do Grupo Barraqueiro”, ao qual a Sandbus pertence, anunciou o dirigente sindical regional do STRUP no Algarve.
A greve de dois dias dos trabalhadores dos transportes rodoviários de passageiros públicos urbanos de Portimão, no distrito de Faro, teve início na quinta-feira, dia em que se registou também uma adesão de 100%, segundo dados então avançados pelo sindicato.
“A paralisação teve a adesão dos cerca de 40 trabalhadores da empresa” Sandbus Transportes, Unipessoal, Lda, do grupo EVA/Barraqueiro, disse na ocasião Paulo Silva, afirmando que “a adesão superou todas as expectativas” e o serviço de transportes rodoviários urbanos de estava “paralisado em todas as 12 linhas no concelho de Portimão”.
A greve decretada pelo STRUP visa reivindicar “a reposição dos períodos de descanso de uma hora entre cada período de serviço” dos motoristas que asseguram o transporte rodoviário regular urbano de passageiros naquele concelho algarvio.
Os trabalhadores exigem o cumprimento das normas da organização do tempo de trabalho que constam no Contrato de Trabalho, e que sejam mantidas as escalas que vigoraram até 01 de julho.
Ao mesmo tempo, reivindicam que seja garantido o almoço no restaurante para todos os motoristas, independentemente de onde iniciem ou terminem o serviço, tendo em conta o tipo de serviço que os trabalhadores desempenham.
Paulo Silva assegurou que os trabalhadores “não vão baixar os braços” até verem satisfeitas as suas exigências.
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