Primeira greve climática estudantil juntou centenas de estudantes ativistas frente ao Jardim do Fórum Algarve, em Faro, ontem.
“Destacada pelo facto de ser estudantil, apartidária e pacífica, a Greve Climática Estudantil é a resposta de Portugal ao apelo que Greta Thunberg tem feito a todos os jovens do mundo, através do movimento internacional #SchoolStrike4Climate #FridaysForFuture”, realça a organização do movimento.
É uma iniciativa criada e constituída por jovens estudantes distribuídos por todo o país, que promove a consciencialização acerca dos problemas climáticos e a postura do nosso país perante os mesmos, através de sessões de sensibilização em escolas secundárias e no ensino superior.
O núcleo algarvio contou com a organização de Margarida Roxo, uma estudante de 16 anos da Escola Tomás Cabreira. “O que me motivou a fazer parte desta iniciativa foi o facto de este movimento ser internacional e estar já presente em alguns pontos do país, unindo essencialmente estudantes por um motivo maior que eles próprios”, disse ao POSTAL.
“Pela primeira vez, os jovens uniram-se em defesa daquela que é a sua primeira e única casa: o planeta Terra. Conseguimos mobilizar imensos estudantes! Alguns professores e outros meros cidadãos preocupados igualmente com o ambiente! Falando em números, é seguro dizer que estávamos mais de 400,” afirmou a representante do núcleo de Faro.
Preocupados com o seu futuro e o dos seus futuros familiares, frases como “Menos poluição, Mais união” e “Não existe planeta B” ecoaram pelas ruas de Faro pelas vozes dos alunos da Tomás Cabreira, da Secundária João de Deus, da Pinheiro e Rosa, assim como pelas vozes de escolas de Tavira, Portimão, Vila Real de Santo António, Quarteira, Loulé, São Brás, Lagos e Olhão.
(Eunice Silva / Henrique Dias Freire)