O Conselho de Ministros aprovou hoje a renovação para o período de 2021 a 2022 do Programa Escolhas, que promove a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos com vulnerabilidade socioeconómica.
O Programa Escolhas, integrado no Alto Comissariado para as Migrações, tem como objetivos o combate à discriminação, o reforço da coesão social e a promoção de igualdade de oportunidades.
Ao abrigo deste programa são implementadas medidas que promovem a educação, a formação e qualificação, o emprego e empreendedorismo, bem como a dinamização comunitária, a participação e a cidadania.
Segundo uma nota do Conselho de Ministros, o Programa Escolhas, na sua 8.ª Geração, tem-se destacado na prevenção da delinquência juvenil, na redução do abandono escolar precoce e na promoção do empreendedorismo responsável e inclusivo.
Criado em 2001, o programa financiou na sua 7.ª geração, que teve início em janeiro de 2019 e decorrerá até 31 de dezembro de 2020, um total de 103 projetos, 100 no Continente (30 na zona Norte, 19 no Centro, 36 em Lisboa, 11 no Alentejo e 4 no Algarve) e 3 nas regiões autónomas da Madeira (2) e dos Açores (1).
Estes projetos sao dinamizados em 68 municípios do território nacional, mobilizando mais de 900 entidades parceiras entre municípios, juntas de freguesia, agrupamentos de escolas, comissões de proteção de crianças e jovens em risco, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP, I.P.), associações de imigrantes, e instituições particulares de solidariedade social, entre outros.
Na nota explicativa relativa à 7.ª geração do programa o Governo estimava que os 103 projetos envolveriam cerca de 50.000 participantes no total dos dois anos.