Na hora de fazer uma viagem de avião, uma vez ultrapassada a longa fila para o embarque e já sentados na aeronave, muitos são os passageiros que começam a sonhar com início do serviço de refeições a bordo. Nos voos de curta e média duração, uma grande parte das companhias aéreas, para além das low-cost, não oferecem refeições, mas há sempre a possibilidade de adquirir snacks a bordo. Já nos voos de longa duração, a refeição grátis é garantida.
O que é certo é que a comida nem sempre corresponde às expectativas dos clientes. Citado pela revista Volta ao Mundo, Gordon Ramsay chegou até a assumir à Refinery 29: “Nunca vou comer a comida servida nos aviões”. “Trabalhei para as companhias aéreas durante 10 anos, por isso sei por onde esta comida andou, para onde vai, e quanto tempo demora até entrar no avião e ser servida”, acrescenta.
Charles Spence, professor de psicologia experimental na Universidade de Oxford, vai mais longe e explica que “as refeições são confecionadas com antecedência e são depois colocadas em prateleiras durante longas horas”, para além de a comida ser preparada com um método semelhante ao fast food.
A assistente de bordo Shreyas P. diz também que “a comida que lhe é apresentada no tabuleiro não é preparada a bordo dos aviões, mas sim numa cozinha industrial”. “Por isso, muitas vezes os pratos são feitos 12 horas, ou mesmo dias, antes da partida.
Se os ovos mexidos ou a omelete servida lhe parece ter sido confecionada na hora, saiba que “os ovos mexidos ou a omelete que acabou de comer não eram feitos apenas de ovo, mas poderiam ser uma mistura de ovo com um aditivo”, tal como alerta a mesma assistente de bordo.
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