Quase 11 mil furtos e roubos em habitações foram registados em 2016 pela GNR, menos 731 do que em 2015, indicou hoje a corporação, no dia em que reforça o patrulhamento junto das zonas residenciais.
A GNR adianta que, na sua área de patrulhamento, ocorreram 10.777 crimes de furto em residência no ano passado, menos 794 do que em 2015, e 159 roubos a habitações (com recurso a violência), menos 63, segundo informa a Agência Lusa.
Segundo a corporação, os crimes de furto e roubo em residências ocorrem em diversos períodos do dia e da semana, mas existe uma especial preponderância para acontecerem nos dias úteis e no período da tarde, altura em que as pessoas estão ausentes das suas casas por se encontrarem nos seus empregos.
Os dados foram avançados pela Guarda Nacional de Republicana no dia em que iniciou a operação “Residência Segura”, fiscalização que se vai prolongar até domingo em todo o país.
A GNR adianta que o reforço do patrulhamento junto das zonas residenciais tem como objectivo “relembrar os cidadãos sobre os procedimentos de segurança a adoptar para prevenir situações de furto e roubo” nas suas habitações.
Em comunicado, aquela força de segurança sugere a adopção de comportamentos preventivos para contribuir para a redução deste tipo de criminalidade, como a não abertura da porta de casa ou do prédio sem verificar quem toca à campainha, fechar todas as janelas e trancar as portas e portões de acesso, quando se sai de casa, e iluminar todas as entradas.
Trancar todas as janelas e portas durante a noite, instalação de grades nas habitações do rés-do-chão e não guardar objectos de valor elevado em casa ou grandes quantias em dinheiro são outros comportamentos preventivos.
A GNR aconselha ainda para que se mantenha a calma, caso se seja confrontado com um assaltante em casa, não discuta com ele e não o encare frontalmente, devendo ainda procurar memorizar as suas feições para as descrever às autoridades.