Vila do Bispo acolheu recentemente uma acção de fiscalização e formação da GNR, em particular do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR), que pertende dotar os militares envolvidos de conhecimentos capazes de os ajudar na fiscalização e protecção do património regional e local.
A acção enquadra-se no Protocolo de Colaboração assinado entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) e o Comando Territorial de Faro da GNR,denominado “Protecção do Património Cultural Imóvel do Algarve”, e teve iniciativas análogas nos concelhos de Lagos, Alcoutim e Vila Real de Santo António, como o POSTAL noticiou.
Sempre com o apoio das autarquias as acções contam com a presença dos destacamentos da SEPNA/GNR de Silves, Portimão, Albufeira, Faro, Loulé e Tavira, técnicos da DRCAlg e com uma representação da Universidade do Algarve.
Criar sinergias no âmbito da protecção do património contra as mais variadas ameaças é o que se pretende com estas acções formativas que dão a conhecer diferentes tipologias do património arqueológico, histórico e etnográfico algarvio, as formas de protecção legal (classificação, inventariação e zonas de protecção) e os riscos de danos provocados pela acção do Homem.
É ainda objectivo desta acção, segundo a DRCAlg “promover a comunicação entre os elementos dos municípios que trabalham na área do Património Cultural e os Destacamentos do SEPNA que operam na região”.
Em Vila do Bispo esta ação contou com a presença de vários militares da GNR que realizaram uma visita guiada ao terreno, para conhecerem uma série de referências locais relativas ao património cultural, assim como as problemáticas associadas, designadamente exemplos de sítios expostos a actividades ilegais de furto de metais, roubo de materiais arqueológicos, caravanismo e campismo selvagem.
A próxima fase, adianta a autarquia vila-bispense inclui módulos de formação teórica para militares do SEPNA e acções locais entre os arqueólogos municipais e os postos territoriais da GNR.