Militares da GNR de Alcabideche, Cascais, foram obrigados a retirar-se perante uma multidão em fúria de um bairro, após terem sido chamados devido a distúrbios causados num café.
Depois da patrulha ter ido a um café em Alcoitão, teve que ir ao encalço dos autores dos danos, que entraram no bairro da Cruz Vermelha, no passado sábado à tarde.
Imagens registadas em vídeo revelam momentos de grande tensão entre a autoridade e os populares do bairro. Entre insultos e empurrões, a GRN foi forçada a fazer vários disparos para o ar para conseguir afastar a multidão e, assim, conseguir fazer uma detenção.
Antes, os militares acabaram por ficar rodeados por dezenas de moradores em fúria, sendo apedrejados e insultados, chegando a temer pela própria vida, segundo disse uma fonte oficiosa da GNR.
As agressões a elementos das forças de segurança são frequentes, confirmando o perigo que a autoridade tem de enfrentar. Durante o corrente ano, a própria região do Algarve já registou casos de alguns militares que já foram agredidos mais que uma vez, disse fonte da GNR ao POSTAL.
Em finais de março, um militar de 28 anos foi agredido em Carvoeiro, concelho de Lagoa, depois de ter tentado terminar com uma festa que estava a acontecer, numa altura em que o país estava em isolamento. A vítima foi agredida com uma garrafa de cerveja na zona da cabeça.
No mês de maio, agentes da Polícia de Segurança Pública de Vila Real de Santo António foram agredidos no decorrer da retirada de dois elementos que estavam a pernoitar num estabelecimento comercial. Já em Alvor, um militar da GNR também sofreu ferimentos ligeiros depois de ser agredido com uma cotovelada, numa operação STOP.