Um médico ginecologista está a ser acusado de “introduzir os dedos nos órgãos genitais da vítima, alegando que se tratava de um exame necessário”, refere o Ministério Público.
O profissional exerce em Lisboa e foi acusado de um crime de violação, que praticou durante as consultas entre agosto de 2016 e abril de 2017.
O crime aconteceu no consultório. “Sabia estar a forçar a vítima à prática de atos sexuais proibidos por lei, bem sabendo que esta não os consentia”, afirma o Ministério Público. “O arguido agiu para satisfazer os seus instintos libidinosos, sabendo que afetava a integridade psicológica da vítima”.
A proibição de exercício de funções num período entre dois a cinco anos pode ser a medida aplicada ao médico ginecologista.