Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, antecipou hoje no Fórum Empresarial do Algarve “a subida da exportações no primeiro semestre de 2017”, indicando que “os dados apresentam já, nesta matéria, uma curva ascendente”.
O titular da pasta governativa esteve, a par de um painel de luxo, na quinta edição do Fórum Económico do Algarve (FEA), que decorre em Vilamoura e sublinhou que o crescimento da economia está a ser “puxado” não só pela procura interna, como pela demanda externa.
O ministro realça que que “os dados do ano passado indicam um crescimento de 7,8% em Novembro e de 11,7% em Dezembro” e acredita ainda que haverá um reforço neste segmento em 2017.
A projecção de Portugal e das suas empresas no mundo é a chave para o presente da economia portuguesa, com os acordos comerciais com eixo Ásia-Pacífico a terem de fazer parte da estratégia. Esta foi uma das grandes conclusões retiradas das intervenções no FEA, que decorre até amanhã no hotel Tivoli Victoria, em Vilamoura.
Painel de oradores inclui vários membros do Governo
Personalidades como o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, os secretários de Estado da Indústria e da Internalização, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira, respetivamente, e Luís Marques Mendes participaram da reflexão, que trouxe ainda a debate temas como a digitalização da economia e a ascensão das exportações.
No âmbito da projeção das empresas portuguesas, da evolução para a indústria 4.0 e da digitalização da economia, João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, sublinhou que o ponto fulcral desta evolução não está nas diferentes ferramentas de financiamento e apoios, mas nas pessoas, isto é, na formação e capacitação nos recursos humanos para a era digital.
Já o secretário de Estado da Internalização, Jorge Costa Oliveira, no contexto da missão de crescimento da economia e das empresas portuguesas além-fronteiras, sublinhou que é essencial o networking político e empresarial em mercados como Angola, América Latina, mas também com os mercados emergentes, nomeadamente da zona Ásia-Pacifico, onde é imperativo estar.