O Festival do Marisco regressa ao Jardim Pescador Olhanense, de 10 a 14 de agosto. Os mariscos e bivalves da Ria Formosa continuam a ser o principal atrativo, mas a doçaria regional, o artesanato e os espetáculos prometem um excelente cartaz turístico. No que diz respeito ao camarão, se planeia comer camarão no festival e gosta de chupar o interior da cabeça, saiba que não é aconselhável. A Agência Espanhola do Consumidor, Segurança Alimentar e Nutricional (AECOSAN) afirma que este marisco pode parecer inofensivo, mas pode ser prejudicial para a saúde.
A razão apresentada para que deixe de comer a cabeça do camarão é porque esta contém uma quantidade preocupante de cádmio, um metal pesado altamente tóxico para os seres humanos.
A agência alerta que “a ingestão de cádmio é quatro vezes maior ao consumir a cabeça do camarão em comparação ao abdómen”.
A AECOSAN explica que o cádmio pode causar uma série de problemas de saúde, pois “tem a capacidade de se acumular no organismo ao longo dos anos, levando a disfunções e insuficiências renais, desmineralização óssea e até mesmo cancro”.
Além disso, a agência espanhola destaca que o marisco, especialmente o camarão, tende a acumular altos níveis de cádmio, particularmente nas cabeças e no hepatopâncreas, uma parte essencial do sistema digestivo.
Desde 1993, a AECOSAN tem alertado para as consequências deste metal para a saúde. O cádmio pode acumular-se no fígado e nos rins e desmineralizar os ossos. Em exposições prolongadas, pode até causar cancro.
Outro ponto negativo do camarão é o seu alto teor de colesterol: por cada 100 gramas de camarão ou gambas, há aproximadamente 200 miligramas desta substância. Como a dose diária recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e sociedades médicas é inferior a 300 miligramas, este valor é considerado elevado.
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