Ficou concluída no dia 8 de Dezembro a fase de votação do primeiro Orçamento Participativo de Olhão, um processo que tem vindo a decorrer nos últimos meses e cujos projectos vencedores verão a luz do dia ao longo do próximo ano.
“Os olhanenses foram chamados a decidir sobre a aplicação de uma fatia do Orçamento Municipal e corresponderam, participando na apresentação de propostas e na votação, que superou as nossas expectativas, tendo em conta que é o primeiro ano em que estamos a implementar este instrumento de democracia participativa”, declarou o presidente da autarquia, António Miguel Pina, reagindo ao número de olhanenses que votaram das propostas, cerca de 5% da população do concelho respondeu à chamada e participou activamente na escolha dos projectos que agora serão concretizados ao longo de 2017.
No total, foram 15 as propostas da população que se apresentaram ao escrutínio, três por cada freguesia, sendo que Fuseta e Moncarapacho foram “desanexadas”, para que ambas as localidades pudessem ser contempladas cada uma com o seu projecto.
Na Fuseta, a proposta vencedora foi a requalificação dos apoios de pesca, em Moncarapacho, a criação de um parque de lazer e de estacionamento junto à Escola EB 2,3 Dr. João Eusébio, em Olhão, a eliminação da circulação automóvel na Zona Ribeirinha dos Mercados, em Pechão, a criação de um parque de convívio e infantil junto à zona ribeirinha e ao Complexo Desportivo, e em Quelfes, a requalificação da Avenida Calouste Gulbenkian e a respetiva conclusão da ciclovia.
O Orçamento Participativo é um mecanismo de cidadania activa assente na democracia participativa, que permite aos cidadãos decidir sobre uma parte do Orçamento da Câmara Municipal, através de um processo de participação da comunidade. O valor total para a primeira edição do orçamento Participativo de Olhão é de 400 mil euros.