O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou hoje a construção na Irlanda de um novo centro de dados da rede social, que entrará em funcionamento em 2018.
Esta será a segunda infra-estrutura do género na Europa depois de em Lulea, uma cidade com cerca de 75 mil habitantes na Suécia, a empresa ter instalado uma infra-estrutura ultramoderna que aposta na economia de recursos energéticos assente em energias renováveis para a manutenção dos servidores.
Em Lulea e de acordo com dados revelados pela empresa, cada técnico pode ser responsável por 25 a 45 servidores e o sistema de gestão de fluxos de ar retira todo o calor gerado pelos servidores para o exterior do complexo libertando-o na atmosfera ou aproveitando-o para aquecer os espaços de escritórios.
As fontes de energia utilizadas na instalação sueca é 100% limpa não produzindo quaisquer emissões de CO2 (Carbono), valendo-se a empresa também das baixas temperaturas para ganhar eficiência na gestão da climatização do espaço de armazenamento dos servidores.
Com 30 mil metros quadrados, o armazém sueco equivale a 11 campos de futebol, e hospeda uma parte considerável dos dados necessários à operação da rede social na Europa, Médio Oriente e África.
As novidades do centro de dados irlandês
O centro de dados a construir na Irlanda, o sexto da empresa que tem quatro centros nos Estados Unidos da América, vai ter uma das “máquinas mais complexas jamais criadas”, segundo Mark Zuckerberg, ficará localizado na cidade de Clonee, nos arredores de Dublin, onde o Facebook tem a sua sede de operações internacionais desde 2008.
Este será, assim, o sexto centro de dados da companhia norte-americana e vai criar dois mil postos de trabalho directos e indirectos. O responsável afirma que empregará “dúzias de pessoas com contratos permanentes” quando entrar em funcionamento.
“Os centros de dados do Facebook oferecem todos os serviços, sendo que possuem algumas das máquinas mais complexas jamais criadas”, explicou Zuckerberg num comunicado.
O Centro de Dados de Clonee será alimentado em 100% por energias renováveis e utilizará um sistema de climatização natural que tira o sal do ar, por causa da sua proximidade do Mar da Irlanda.
“Estamos encantados por investirmos na Irlanda e de fazer parte da comunidade de Clonee, além de construirmos esta grande infra-estrutura que conectará a nossa comunidade global”, conclui Zuckerberg.
O centro será construído num terreno com quase 90 hectares que se estima que tenha custado 200 milhões de euros.
Entretanto várias notícias têm avançado que o Facebook procura a Oriente espaço para construir o seu primeiro centro de dados na Ásia. A escolha parece poder vir a recair sobre Taiwan.
(com Agência Lusa)