Perder o emprego, uma realidade difícil para muitos, inevitavelmente traz consigo desafios financeiros. Com o subsídio de desemprego muitas vezes a representar apenas uma fração do rendimento anterior, é crucial adotar medidas para equilibrar as finanças pessoais.
Apresentamos seis passos, com a informação disponibilizada pelo Doutor Finanças, para reduzir encargos mensais e enfrentar esta fase com maior estabilidade financeira.
1. Verifique Coberturas de Seguro: Ao contratar créditos, muitas vezes é associado um seguro que inclui cobertura de desemprego. É fundamental analisar as apólices de seguro associadas a créditos habitação ou pessoais, podendo estas garantir o pagamento das mensalidades por um período específico. A ativação dessas coberturas pode proporcionar alívio financeiro enquanto se reorganiza profissionalmente.
2. Renegocie Condições do Crédito Habitação: Em situações de desemprego, é essencial comunicar com a instituição financeira que concedeu o crédito habitação. O Banco de Portugal incentiva a prevenção, permitindo a renegociação de condições, como a redução da taxa de juro, o diferimento de parte do capital ou o alargamento do prazo de amortização. Esta abordagem proativa pode aliviar a pressão financeira temporariamente.
3. Considere o Crédito Consolidado ou Multiopções: Para quem enfrenta encargos com vários empréstimos, a consolidação de créditos pode ser uma solução. Reunir todos os créditos numa única prestação, com uma taxa de juro globalmente mais baixa, pode resultar em poupanças significativas. Alternativamente, a opção de crédito multiopções, associada a um imóvel, oferece condições mais favoráveis para a consolidação de dívidas.
4. Crie um Novo Orçamento Familiar: Com os rendimentos reduzidos, é imperativo criar um novo orçamento familiar realista. Identificar despesas essenciais, como crédito habitação, alimentação e serviços básicos, é crucial. Este novo orçamento reflete a nova realidade financeira e serve como guia para prioridades de gastos.
5. Pratique Cortes Inteligentes: Manter o mesmo estilo de vida não é sustentável durante o desemprego. É aconselhável cancelar serviços não essenciais, otimizar contratos de eletricidade e telecomunicações, e adotar práticas conscientes de consumo. Fazer uma lista de compras, cortar subscrições desnecessárias e explorar opções de lazer mais económicas são práticas sensatas.
6. Envolva a Família na Otimização Orçamental: Para um ajuste eficaz, é crucial envolver toda a família na gestão do orçamento. A conscientização sobre a importância de poupar e reduzir despesas é fundamental. Boas práticas de consumo, como a poupança de energia e água, devem ser implementadas em toda a casa.
Num período de desemprego, a adaptação financeira é essencial. Estas estratégias visam proporcionar estabilidade económica enquanto se atravessa esta fase desafiante. A consciência financeira e ações proativas são a chave para enfrentar o desemprego com resiliência.
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